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Thaísa e Juciely travam duelo particular na final da Superliga


Por mais alto que voem as atacantes, não é fácil passar pelas barreiras de Thaísa e Juciely. As centrais de Osasco e Rio de Janeiro, respectivamente, são especialistas em bloqueio e prometem erguer as muralhas para a final da Superliga feminina, neste domingo, às 10h, no Ibirapuera. Duas jogadoras com estilos bem diferentes, mas com a mesma eficiência em um dos fundamentos mais difíceis do vôlei.
info SUPERLIGA duelo das centrais (Foto: arte esporte)
Titular da seleção brasileira e bicampeã olímpica, Thaísa é uma gigante de 1,96m, que tem o sexto melhor índice de bloqueios nesta edição de Superliga, com 27,4% de eficiência. A altura é uma vantagem, mas não a única arma da jogadora. A central é estrategista.
- A altura ajuda, mas se não chegar bem, não adianta ser alta. Tenho de ter um pouco de velocidade e visão de jogo. Meu ponto forte na verdade são as marcações que nossos estatísticos me dão. Temos estratégias que ajudam a chegar no tempo certo. Temos uma estratégia para cada formação da rede adversária. Sei que jogadora marcar - conta a central do Osasco.
Só que do lado do rival, também há uma barreira. Juciely tem "apenas" 1,84m e é considerada baixinha para sua posição. Mesmo assim, a central do Rio de Janeiro tem eficiência ainda maior que a da adversária. Com 28,9% de sucesso, ela é quinta melhor da liga nesse fundamento.
- Sou uma anã no vôlei (risos). Eu tento ganhar em velocidade, tenho uma boa impulsão. É até difícil de dizer como eu consigo superar essa desvantagem da altura. O bloqueio sempre foi meu ponto forte, mesmo eu sendo baixinha. Foi um empenho grande - disse Juciely.
A central do Rio, aliás, conta que não gosta de rótulos como paredão ou muralha. Juciely prefere dividir os créditos de seus bloqueios com sua equipe toda.
- Confesso que me sinto incomodada quando me chamam de paredão, porque não é a realidade. Não faço o bloqueio sozinha. Dependo muito da minha base. Bloqueio é coletivo. Todas as outras me ajudam no bloqueio.
Por outro lado, Thaísa aprova os apelidos, apesar de ressaltar a importância da sua comissão técnica nos bloqueios.
- Acho bacana. É gratificante. O pessoal coloca esse tipo de apelido porque eu desempenho bem essa função. Assim eu fico sabendo que está funcionando.
Outro fundamento que está funcionando para a dupla é o saque. As duas aparecem no Top 10 da Superliga e sequer sabiam que estavam tão bem no quesito. Ambas, porém, concordam que é no bloqueio que será travada a batalha particular de domingo. Uma rasga elogios à outra.
- É difícil passar pela Thaísa. Ela sai ganhando por ser mais alta. Tentamos arrumar soluções, bater para o lado. Contamos com nossa levantadora para o bloqueio dela chegar quebrado. Tentamos driblar o bloqueio - disse a central do Rio de Janeiro.
- A Juciely compensa a altura com a impulsão, salta muito mais que eu e quase chega à minha altura. Não tem isso de "tadinha, ela é muito menor". Não podemos encarar assim. Precisamos ter cuidado, porque ela se posiciona muito bem e é muito veloz. Ela tem uma grande capacidade de bloqueio - afirma Thaísa.


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