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Wallace quer Cruzeiro acelerado rumo ao bi da Superliga


Enquanto fazia travessuras montado em uma bicicleta, Wallace sonhava com o dia em que andaria motorizado. A paixão por carros, alimentada desde a infância ao observar os movimentos do pai ao volante, inflou ainda mais com o fascínio ao assistir inúmeras vezes aos filmes da franquia "Velozes e Furiosos". Depois de obter a habilitação para dirigir, o oposto teve mais veículos do que participações em temporadas da Superliga. Para a final deste domingo, o camisa 8 espera usar a experiência acumulada nas pistas e nas quadras para que o Cruzeiro já largue acelerado para cima do Rio de Janeiro.

vôlei Wallace Cruzeiro carros (Foto: Helena Rebello)

Nascido e criado em São Paulo, Wallace nunca foi fã de carrinhos em miniatura. Queria um carro de verdade, como o que o pai, Seu Levi, guiava. Sem autorização para dirigir antes de frequentar a autoescola, se contentava em observar atentamente cada gesto, da passada de marcha à pisada na embreagem. No cinema e na televisão, via as máquinas potentes dirigidas pelos astros de Hollywood e sonhava com o dia em que poderia pilotar uma semelhante. Coletou todas as informações na teoria e ouviu todas as manhas. Quando finalmente teve a chance de pôr as dicas em prática, passou de primeira no exame do Detran.

Mesmo com a carteira em mãos, o oposto só começou a dirigir com regularidade quando comprou o primeiro automóvel próprio, na época ainda com auxílio financeiro do pai. Conforme foi despontando  no vôlei, a situação econômica foi ficando mais estável e folgada, e o paulista se deu ao luxo de iniciar uma longa lista de aquisições. Foram três veículos usados até a compra do primeiro zero quilômetro, quando já morava em Belo Horizonte. De lá para cá, enquanto sagrou-se tricampeão mineiro e conquistou seu primeiro título de Superliga, trocou de automóvel outras cinco vezes.

vôlei Wallace Cruzeiro carros (Foto: Helena Rebello)N

- Eu gostava de carros desde pequeno, mas tomei paixão maior mesmo depois de "Velozes e Furiosos". Sei cada detalhe de cada um dos filmes,  e comecei a ter gosto e ter sonho de ter carros esportivos também. Eu via como meu pai gostava de dirigir e, mais tarde, via os colegas do vôlei com carros bons. Eu também queria ter um comprado com o meu dinheiro.  O primeiro não foi nenhum fenômeno, meu pai me ajudou a pagar.  Mas lembro como fiquei feliz. Depois quitei o que devia. Hoje em dia, graças ao vôlei, eu consigo retribuir o que ele e minha mãe fizeram para me ajudar.

Para ampliar a galeria de títulos no vôlei - e, quem sabe, futuramente, a lista de carros -, Wallace aposta é na potência que dá à bola com o  braço direito. Segundo maior pontuador (407 pontos, atrás de Lucarelli, do Minas, com 462) e segundo atacante mais eficiente da Superliga, atrás do companheiro Leal, o jogador é uma das principais armas do Cruzeiro em busca do bicampeonato. Para não dar brecha para  o Rio de Janeiro, time de melhor campanha na fase classificatória, ele acredita que a equipe celeste precisa entrar em quadra acelerada, mas sem margem para erros.

- Vamos ter que entrar com tudo, sem tirar o pé em nenhum segundo. Não pode dar brecha. Temos que errar o mínimo possível. Lógico que a raça e o coração contam muito no momento decisivo, mas quanto menor o número de erros, mais perto vai ficar da vitória. Vai ser muito disputado, como sempre. Acho praticamente impossível alguém atropelar alguém.




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