- A seleção de vôlei de praia, como qualquer outra, é um oásis, onde, quem está no deserto, deseja chegar. Para estar lá dentro, as pessoas não precisam ser só merecedoras, mas desejarem estar ali. E nesse momento, nós avaliamos que ela não está preparada para se inserir no contexto de uma equipe que já está em maturação - afirmou o treinador ao "Tá na Área".
O corte tira Juliana de competições internacionais, como o Circuito Mundial e o Mundial de Stare Jablonki. Na Polônia, defenderia o título conquistado em Roma há dois anos. Com a saída da bloqueadora, a dupla Ágatha e Maria Elisa, que já vinha treinando junta, continua.
- Já tínhamos os quatro times configurados jogando o Circuito Mundial. Com a chegada da Juliana, uma jogadora teria que sair. Ela não entrando, a parceria entre Ágatha e Maria Elisa, que já estava jogando, permanece.
Dispensada em dezembro após não se apresentar com o grupo convocado pelo técnico Marcos Miranda, a bloqueadora foi chamada novamente e se apresentou no CT de Saquarema na última segunda-feira. Na quarta, em entrevista, a medalhista de bronze em Londres não poupou críticas ao sistema adotado pela CBV, em que a entidade tem o poder de formar as duplas. O posicionamento da jogadora não agradou à direção da entidade. A informação do desligamento da atleta foi confirmada pelo superintendente de vôlei de praia da confederação, Tadeu Saad, e oficializada no fim da tarde desta sexta-feira.
- A decisão veio após a avaliação das declarações e de uma conversa que tivemos pessoalmente. Ela declarou que se sentia à deriva, sem expectativas, inserida em um contexto onde ela teria que regredir e começar da estaca zero e demonstrou uma insatisfação muito grande e infelicidade de estar ali. Esse não é o objetivo principal de uma seleção brasileira.
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