
O maior pontuador da partida foi Leandro Vissotto, com 26 acertos. Bartman veio logo depois com 15. Na próxima rodada do torneio, a seleção irá medir forças com a Argentina. O primeiro jogo será na sexta-feira, em Mendoza. O segundo será disputado, no domingo.
O jogo
O saque polonês fazia estragos. Sem o passe na mão, Bruninho ia buscar a bola e procurava por Vissotto para tentar consertar tudo ali na frente. Mesmo bem marcado, o oposto encontrava uma forma de passar pela muralha montada do outro lado da rede e dava conta do recado. Assim como Eder, o esforço deles não era suficiente para tomar o comando do placar. Com um jogo vigoroso e trabalhando bem no bloqueio, os anfitriões mantinham a diferença na casa dos três pontos (11/8). Kurek seguia forçando o saque e, num deles, derrubou Mario Júnior. Foi a senha para Bernardinho parar o jogo. Na volta, a seleção foi se acertando e chegou ao empate com Dante (17/17). Bartman evitava a virada, mas o time brasileiro teve paciência e conseguiu a liderança no marcador com um saque de Lucarelli (23/22). O Brasil teve três chances de fechar o set. Dois saques para fora e um ataque de Kurek fizeram a Polônia respirar. A seleção ganhou nova chance após um ataque para fora de Kurek e, desta vez, Lucão não perdoou. Subiu sozinho no bloqueio e fez 28/26.
Os donos da casa sentiram. Já erravam mais, já pareciam não ter a mesma confiança de antes. Algo que sobrava aos adversários, mesmo que não contassem mais com Lucão que deixou a quadra com dores na perna e deu lugar a Isac. Vissotto virava tudo e arrancava sorrisos dos companheiros (17/10). Fazia o técnico Andrea Anastasi balançar a cabeça e pedir tempo. Durante o puxão de orelhas, dizia que só sairiam daquela situação se jogassem como um time. Três falhas seguidas do Brasil deram um empurrãozinho na reação. A Polônia estava de novo no jogo (19/17). Era preciso redobrar a atenção. E foi o que a seleção fez. Salvou um ponto que parecia perdido, com direito a peixinho de William, seguido de defesa com o pé feita por Lucarelli, terminando com um ataque para fora de Bartman. O oposto ficou irritado. E mais ainda quando viu Eder fazer 2 a 0 para os visitantes: 25/22.

Na parcial seguinte, o Brasil seguia dando muitos pontos de graça para os anfitriões. Errava mais, sobretudo no saque, e os deixava fugir (12/7). Estava difícil segurar Bartman e Winiarski. Mas três pontos seguidos deram esperança ao time de Bernardinho (18/16). Anastasi parou o jogo. Esfriou o bom momento do adversário e viu seus comandados provocarem o tie-break: 25/20.
No desempate, a seleção começou melhor (5/2). Vibrava mais, defendia mais. A Polônia se encolhia. Por duas vezes Bartman não conseguiu completar os contra-ataques. As bolas pararam na rede. Para desespero do técnico Anastasi. Winiarski também falhava e acertava a antena. Não havia mais muito a ser feito. A equipe estava abatida e o Brasil a um pontinho da vitória. E ele foi dado por Winiarski, com um saque para fora: 15/10.
Brasil: Bruninho, Lucarelli, Dante, Lucão, Eder, Vissotto e Mário Jr (líbero). Entraram: William Arjona, Wallace, Isac e Lipe.

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