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Dante tenta orientar nova geração da Seleção


Quando Dante fala nos treinos da Seleção Brasileira masculina de vôlei, todos escutam. O experiente ponteiro, dono de uma medalha de ouro e duas de prata de Jogos Olímpicos, é um dos remanescentes da vitoriosa geração comandada por Bernardinho nos últimos anos e recebeu a missão de orientar os jovens talentos incorporados ao grupo nacional.

Após a derrota na final das Olimpíadas de Londres-2012 para a Rússia, a Seleção perdeu seus principais líderes. Giba e o líbero Serginho resolveram abdicar do time nacional para poder dedicar mais tempo a suas famílias. Com as contusões de Murilo e Sidão, os postos de liderança e exemplo dentro do time de Bernardinho caíram nas mãos de Dante e Bruninho.

"Você tem que estar preparado para isso. Quando é jovem fica mais fácil, você observa, só escuta e vai no que os caras estão falando. Do lado de cá é mais complicado porque se você falar uma palavra errada em um momento errado, pode acabar perdendo um campeonato. Tenho que estar com o alerta ligado o tempo inteiro. Sei que se eu falar, eles vão seguir. Tenho que me ponderar", afirmou Dante sobre sua nova função dentro do grupo.

O ponteiro fala com a experiência de quem já esteve do outro lado. Tido como revelação do vôlei nacional, foi para os Jogos Olímpicos de Sydney-2000 antes de completar 20 anos de idade e, mesmo sendo considerado o terceiro melhor atacante do evento, acabou apontado como um dos vilões da eliminação brasileira nas quartas de final para a Argentina.

Dante seguiu na Seleção Brasileira e nos anos seguintes provou seu papel de destaque no vôlei internacional, conquistando uma vez os Jogos Olímpicos, três vezes o Campeonato Mundial e sete vezes a Liga Mundial. Agora, perto de completar 33 anos de idade, tenta usar sua experiência para ajudar os jovens, sobretudo Lucarelli.

O jovem ponteiro, destaque da Superliga passada jogando pelo Minas, assumiu a condição de titular na nova fase da Seleção Brasileira e já começou a impressionar adversários com seu potencial de ataque.

"Tem que ir no morde e assopra. Tem que pegar pesado em alguns momentos e elogiar quando está precisando. Você já passou por aquilo, de vez em quando vê um cara um pouco triste porque tomou esporro ou errou uma coisa, isso faz parte. O Lucarelli é um exemplo, às vezes ele erra uma bola e eu falo 'tenta de outro jeito'. Está sendo bom", explicou.

A nova lição de Dante aos jovens talentos da Seleção Brasileira será dada neste fim de semana, na terceira rodada da Liga Mundial de vôlei, em que a equipe nacional recebe a França no Ginásio do Ibirapuera. Os jogos ocorrem nas manhãs de sexta-feira e sábado.




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