- Eu observava o Brasil desde que era pequeno e sonhava jogar aqui. Estou muito animado por estar aqui - disse o ponteiro Kévin, de 22 anos.
- Para um treinador, é um sonho ver o Brasil jogar, porque é um bom exemplo de como queremos jogar. Eles são quase perfeitos, sem erros, com ataque forte e uma ótima defesa - elogia Laurent.
As semelhanças entre a história da dupla francesa e da brasileira não param por aí. Assim como Bruninho é filho da ex-jogadora de vôlei Vera Mossa, a mãe de Kévin, a holandesa Caroline Keulen-Tillie, também era profissional na modalidade. Aliás, a família Tillie tem o esporte no sangue. O filho mais velho de Laurent, Kim, atua no basquete profissional da Espanha. Apenas o mais novo, Killian, não engrenou no gosto familiar, ao menos por enquanto.
- Não é muito fácil, porque não quero pegar muito duro, ele é meu filho, mas eu também não posso proteger ele. Um auxiliar me ajuda a balancear isso. No começo era mais difícil - disse Laurent.
- Era um pouco constrangedor. Estou me acostumando agora. Tenho uma boa relação com meu pai. Sei que ele espera muito de mim. Voltei à seleção francesa há uma semana apenas, e ele já exige bastante de mim. É um pouco difícil, mas trabalhamos isso. Os jogadores ainda fazem muitas brincadeiras com isso, mas está melhorando agora - disse Kévin.
- Uma vez ele ganhou um tênis mais bonito, dissemos que é porque ele é o queridinho do técnico. Mas ele é um garoto fora de série, e a vaga dele é merecida tanto quanto à do Bruno. Vamos continuar puxando o saco e brincado com ele - disse Rafael.
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