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Médico do Avaí é convocado para a seleção de vôlei: 'É uma honra'


Luís Fernando Funchal, médico do Avaí (Foto: Paulo Evangelista)

Coordenador de Saúde Desportiva do Avaí, o Dr. Luiz Fernando Funchal representará o país como responsável pela seleção adulta de vôlei no que a CBV chama de Jogos Preparatórios, disputados na Estônia e Eslovênia, entres os dias 19 de junho e 4 de julho. Com a experiência à frente do departamento médico da equipe de Florianópolis que representou a cidade na Superliga Masculina por sete temporadas, o médico é chamado pela primeira vez para tal função. Com 45 anos de idade, e 22 de profissão, Funchal mistura sentimentos de satisfação pessoal e profissional pela convocação.

— Acho que tem dois sentimentos. Pessoalmente, como cidadão que gosta muito do país, e tenho orgulho de ser daqui, é muito bom. Servindo a seleção, que é um valor nacional, seja por qualquer esporte, é uma honra. Acho que todo brasileiro deveria querer servir de alguma forma o país. Sem falsa modéstia e sem querer usar chavão, profissionalmente é uma coisa importantíssima. Um amigo meu falou: 'Servir a seleção é para poucos': e é verdade. Entre tantos bons profissionais no país, é bom saber que meu trabalho é reconhecido. É uma grande oportunidade — disse o médico.

Apesar de ser a seleção profissional, não será a principal. Enquanto Bernardinho e companhia disputam a Liga Mundial, uma espécie de 'time B' faz amistosos preparatórios para serem observados e testados para uma futura oportunidade. A honra, porém, é a mesma para o médico  especializado em São Paulo na área de traumatologia esportiva, mas que atua na capital catarinense por bastante tempo. Há 22 anos na profissão, sendo 14 deles no Avaí, Funchal  trabalha com esporte desde os tempos da formação acadêmica.

Ofício CBV Confederação Funchal Avaí (Foto: Reprodução)

— Pratiquei atletismo, tênis, vôlei. Sempre ligado no desporto, praticava muito esporte, trabalhava na atlética da faculdade. Na residência, foquei na medicina esportiva, na Santa Casa. Como não consegui ser um atleta, como muitos gostariam de ter sido, aproveitei a minha profissão para seguir próximo ao esporte. Para a gente que vive de esporte, como atleta ou não, servir a seleção é o máximo.

Essa não é a primeira vez que o doutor representa o país na área da saúde. Há 'cerca de 6 ou 7 anos' como diz Funchal, ele teve também uma participação na seleção masculina de basquete. Mas o gostinho é diferente desta vez. Na primeira ocasião, foi chamado por indicação para substituir o médico responsável e, desta vez, houve uma convocação oficial por meio de um ofício, por parte da Confederação Brasileira de vôlei, pedindo autorização ao Leão da Ilha, por meio do presidente Zunino, para usufruir serviço do profissional na seleção.

— O esporte é importante. A movimentação financeira em torno do esporte é muito grande hoje em dia, assim como o fator de inclusão social e seleção é o máximo. Quem lida com esporte, não tem com recusar. Servir uma seleção é uma hora.




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