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Brasil encara Holanda no Nordeste em amistosos

De olho no Rio 2016, a líbero Fabi destaca a importância de jogar dentro do Brasil (Foto: Divulgação / CBV)
O bicampeonato olímpico conquistado em Londres 2012 não deixa dúvidas sobre o poderio das meninas brasileiras no vôlei mundial. Mas a seleção ainda precisa conviver com um incômodo jejum que já perdura há três anos. Nas últimas edições do Grand Prix, o Brasil vem adiando o sonho de vencer a competição pela nona vez.
Para impedir o quarto campeonato consecutivo das americanas, a equipe comandada por Zé Roberto Guimarães se prepara para uma série de amistosos no Nordeste contra a Holanda, que servirão como aquecimento para o torneio deste ano, que será disputado em Sapporo, no Japão, de 1º de agosto a 2 de setembro.

O primeiro dos três jogos da série será disputado nesta quinta-feira, às 21h (de Brasília), no ginásio do Sesi, em Maceió (AL). A partida será transmitida ao vivo pelo SporTV.
O retrospecto da seleção brasileira em 2013 é animador. O Brasil está invicto, com nove vitórias em nove jogos, e conquistou os títulos dos torneios de Montreux, na Suíça, e Alassio, na Itália. O tricampeão olímpico Zé Roberto acredita que os amistosos no Nordeste serão importantes para aperfeiçoar o sistema de jogo das brasileiras e fortalecer a preparação para o Grand Prix.
- Esses jogos contra a Holanda vão nos ajudar a entrar num sistema de sincronismo melhor. É um prazer estar voltando a Maceió, como no início do ciclo passado, quando nos deu muito sorte. Espero que o Brasil faça três bons jogos aqui no Nordeste. Já participamos de dois torneios esse ano, com dois títulos. Depois disso, voltaram para a seleção jogadoras mais experientes. O mais importante agora é unificar o trabalho de todas para chegarmos bem no Grand Prix - analisa o treinador.
Entre as veteranas da equipe, a líbero Fabi se destaca pela longa trajetória na seleção brasileira. A carioca de 33 anos participou da conquista do ouro em Pequim 2008 e Londres 2012, e também atuou na série de quatro campeonatos do Grand Prix conquistados entre 2005 e 2009. Para a jogadora, a disputa de jogos dentro do Brasil também serve como termômetro para os Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro.
- É muito importante para o nosso grupo jogar em casa, pois o Brasil será a sede da próxima Olimpíada. A nossa responsabilidade é grande e estamos vindo de um título olímpico. Esse será um ciclo muito importante. Queremos manter a seleção entre as melhores do mundo para chegarmos bem em 2016 - afirma a bicampeã olímpica.
Mas a seleção brasileira que se apresenta no Nordeste também tem espaço para a nova geração do vôlei. Um dos destaques é a ponteira Gabi, de 19 anos, que conquistou recentemente a medalha de bronze no Mundial Juvenil, disputado na República Tcheca em junho. Considerada como um dos grandes talentos entre as jogadoras com menos experiência, a jogadora chamou a atenção de Zé Roberto ao defender o Rio de Janeiro, do técnico Bernardinho, na Superliga, e aposta no convívio com as veteranas para apurar ainda mais sua técnica dentro de quadra.
- Estou muito feliz por essa oportunidade. Espero aproveitar isso da melhor forma possível. É muito bom estar perto dos meus grandes ídolos. Joguei contra a maioria dessas meninas na Superliga e acredito que ganhei uma grande bagagem com isso. Do ano passado para esse consegui evoluir bastante. Espero aprender muito. Tenho que melhorar muito o passe e a defesa por ser uma jogadora baixa - avalia a ponteira de 1m80.
A seleção volta a enfrentar a Holanda na capital alagoana na sexta-feira, às 20h, e finaliza a rodada de amistosos no domingo, no Ginásio Nélio Dias, em Natal (RN), às 11h.



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