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Floripa fica fora da Superliga após 14 anos

Revelador de talentos, como Bruninho e Éder, da seleção brasileira, cinco vezes campeão e três vezes vice da Superliga Masculina de Vôlei, o Floripa Esporte Clube, entidade que administra o voleibol de alto rendimento em Florianópolis, informou nesta segunda-feira, de forma oficial, que sua equipe não disputará a elite da temporada 2013/2014 do principal torneio da modalidade. Será a primeira vez após 14 anos que o projeto ficará sem representante na Superliga - na primeira edição, a 1999/2000, chegou logo à final, e ficou com o vice.
vôlei Giba Gustavo Bruninho Cimed (Foto: Hermes Bezerra)
Gestor do projeto do Floripa Esporte Clube, Renan Dal Zotto, um dos principais nomes da história do vôlei brasileiro, deixa claro que o projeto não irá terminar. Pelo contrário. Segundo ele, a decisão foi a mais sensata no momento. A ideia é disputar a Série B da Superliga, que tem início em dezembro, se reestruturar, revelar mais jogadores e, mais forte, voltar com tudo para a disputa da Superliga, caso classifique, na temporada seguinte.
– Não conseguimos no tempo hábil as garantias necessárias para cumprir com as obrigações até o final. Não foi a primeira vez, isso aconteceu no início do projeto. Fomos campeões da Liga Nacional (hoje Série B) e da Superliga no primeiro ano. Melhor dar um passo atrás agora para dar dois à frente depois – afirma Renan Dal Zotto.
Renan Dal Zotto Figueirense (Foto: Divulgação)
Ao abrir mão da vaga na Superliga, o time vai se preparar, jogando estadual e os Jogos Abertos de Santa Catarina, para entrar em quadra com um time jovem pela Série B da competição nacional, campeonato, segundo Dal Zotto, do tamanho do atual momento do clube. Tranquilo com o cenário de hoje, o gestor do Floripa Esporte Clube afirma que a decisão foi a melhor.
– Já passei por isso. Quando começamos, decidimos pela Liga Nacional. Queremos fazer esse mesmo caminho. Dificilmente outra equipe terá a mesma história que nós. Vimos que é uma estrada bacana, coerente, para não dar um passo maior que a perna. É difícil repetir o feito. Teve competência, mas teve sorte também, tínhamos uma geração muito bacana, com Bruninho, Éder, Sidão, Thiago Alves, é difícil garimpar outros, mas dá para buscar algo próximo – garante Dal Zotto.
O gestor do Floripa Esporte Clube, integrante da 'Geração de Prata', da seleção segundo colocada nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1982, entende que o projeto é muito forte e vencedor para acabar. Por isso a escolha em jogar a Série B, ao invés de parar as atividades. Para Renan Dal Zotto, a história que a equipe construiu no voleibol brasileiro fala mais alto.
– Vamos readequar. Temos um DNA muito forte de formação de atleta, vamos focar nisso, manter alguns jogadores experientes, voltar ao início, dar continuidade, trabalhar forte na formação. Vamos reiniciar, para não ter dor de cabeça na frente. Não tem segredo, temos disposição para trabalhar, formar um projeto vencedor, de ter um orgulho. É um momento de reconstrução, uma coisa normal e sensata, com responsabilidade. Vamos embora, vamos reconstruir, atrás de grandes talentos. O mais importante é não deixar o projeto morrer. Temos esse projeto há 14 anos, é importante que não deixe acabar – salienta Renan Dal Zotto.



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