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Novatas do Praia têm ajuda das redes sociais para matar saudade da família


Folgas, internet e telefone nunca foram tão sagrados para as atletas Natália, Isabela e Aline Santos desde que saíram de casa para investir na carreira de jogadoras de voleibol. Embora a despedida tenha sido muito precoce e elas tiveram que aprender "na marra" a viver independentes, para as três integrantes da equipe de vôlei do Praia Clube, lidar com a saudade sempre será um dos desafios para superar em cada lugar que vão trabalhar. Para estreitar a distância entre os familiares, amigos e namorados, algumas medidas práticas são indispensáveis.

A ponteira Isabela Paquiardi, por exemplo, disse que administra as 24h do dia para ficar pendurada ao telefone ou Skype, dividindo a atenção com os pais, que moram em Birigui, no interior paulista, e com o namorado que reside na capital.
Praia Clube (Foto: Diego Alves)
– Eu combino com eles. Em uma folga eu vou para a casa dos meus pais e na outra vou visitar o namorado. Tivemos uma folga há algumas semanas e fui para São Paulo, agora na próxima tenho que ver meus pais. Dessa forma eu vou intercalando até um dia dar certo de todos nos reunirmos lá em casa [Birigui] – contou.

Isa conta também com a disponibilidade e união dos pais, que sempre que têm a oportunidade vêm visitar a filha em Uberlândia. Em quase dois meses na cidade, ela já recebeu a visita deles duas vezes e está aguardando o namorado para conhecer  o novo local onde mora.
– Namoro à distância não é fácil. Nem para ele e nem para mim, mas estamos tentando e temos confiança um no outro. Falo com ele o dia inteiro ao telefone e matamos um pouquinho a saudade. E a minha sorte é que ele não tem Facebook, se não eu ficaria monitorando [risos] – disse.
A central Aline Santos é mineira, de Belo Horizonte, mas desde que iniciou a carreira vive fora do estado e do país. Por isso, ela já se habituou a ficar longe da família e dos amigos. O WhatsApp (aplicativo de mensagens gratuitas) fica o tempo todo ativado para que ela mantenha contato com a irmã. O celular toca, pelo menos, duas vezes ao dia com a voz da mãe querendo saber das novidades. Quando não recebe a ligação, Aline liga para não dar tempo de sentir saudade.
Segundo a jogadora, há um ano a saudade apertou mais porque ela ganhou uma sobrinha que está na idade de questionar a ausência da tia.
– Ela é minha paixão e meu xodó. Fica perguntando cadê a titia e agora, mais do que nunca, quero aproveitar cada folga para poder visitar minha família e acompanhar o crescimento da minha sobrinha – afirmou.
Para manter as conversas em dia com os amigos e familiares de Lorena-SP, as redes sociais também são grandes aliadas de Natália Martins. Além disso, durante duas folgas concedidas pela comissão técnica do Praia Clube, no último mês, a central se programou para fazer duas viagens.
– Em um fim de semana eu fui para casa da família do meu marido, em São Paulo, e no outro eu fui para Lorena visitar  minha mãe e amigos de lá. Agora eu tenho que dividir, mas sempre que posso me programo para fazer as visitas – comentou.
Ao contrário das amigas novatas de clube, Natália Martins é casada e tem a sorte de ter o marido e o cachorrinho de estimação ao lado dela. Depois de ficar dois anos longe do cachorro, foi em Uberlândia que ela teve a chance de finalmente viver a vida que sempre desejou: com o marido e o bichinho.
–  Eu o trouxe agora, porque no apartamento que eu morava não dava para ele ficar. Sinto muita falta da minha família, mas com eles aqui, fica mais fácil de superar. Estou me sentindo em casa – garantiu a jogadora.
Assim é a rotina das recém-chegadas ao clube uberlandense que, entre um treino e outro, aproveitam ao máximo cada momento para manter os laços intactos com as pessoas amadas. Sejam com folgas para poder viajar ou com o auxílio da internet e telefone para estreitar as relações, 'dar um jeitinho' para não sentir tantas saudades, de acordo com as três praianas, é sempre a melhor opção para manter-se perto de quem está longe.  



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