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Promessa do vôlei para 2016, Gabi se divide entre treinos e vida de modelo


Entre ensaios fotográficos, desfiles de moda e os treinos na seleção brasileira de base, Gabi trilha um caminho poucas vezes traçado por atletas de alto rendimento. Promessa para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, a central está concentrada no Centro de Treinamento da CBV, em Saquarema, onde realiza a última etapa da preparação para o Mundial Infanto-juvenil, de 26 de julho a 4 de agosto, nas cidades de Nakhon e Ratchasima, na Tailândia. O momento, no entanto, não é dos mais fáceis. Aos 17 anos, a mineira precisou deixar a casa e a família, em especial, o pai, que se encontra em um estado terminal de câncer, em busca do sonho de se tornar uma jogadora profissional. Gabi usou o obstáculo como motivação. Se conquistar o título, ela conta que a medalha já tem um destino certo.
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- O nosso grupo está muito unido. Estou confiante de que vamos conquistar um bom resultado no Mundial, sabemos que será difícil, mas estamos muito concentradas no nosso objetivo. Eu quase desisti de viajar. Meu pai está muito doente, o câncer se espalhou pelo corpo, e o estado é irreversível. Essa é a parte mais difícil para mim, mas sei que Deus vai me ajudar, e eu vou buscar esse título. O sonho do pai era que eu me tornasse uma jogadora de vôlei, por isso, quero trazer a medalha de presente para ele quando voltar - disse a central.
Gabi vôlei modelo seleção brasileira infanto Saquarema (Foto: Divulgação / CBV)

Natural da pequena cidade de Varginha, no Sul de Minas Gerais, a  jovem tem uma rotina atribulada. Além dos treinos do Umuarama, time no qual atua, e das viagens para períodos de preparação com a seleção brasileira, Gabi precisa fazer malabarismos por conta da vida de modelo. Ao viajar para Saquarema, por exemplo, ela abdicou dos holofotes e de uma campanha publicitária.
Sempre com um rímel nos olhos, uma base em pó e um blush no rosto, Gabi já se acostumou aos comentários e às piadas das companheiras sobre a sua vaidade. Nada que seja motivo de vergonha, afinal, as passarelas são outra paixão da atleta-modelo. Assim como a meio de rede Luciane Escouto, que atuava pelo Rio de Janeiro e participou do "Miss Mundo Brasil", a central não descarta a possibilidade de virar Miss, claro, sem atrapalhar a carreira no esporte.
Gabi vôlei modelo seleção brasileira infanto Saquarema (Foto: Divulgação / CBV)
- Desfilei a primeira vez em um concurso de moda outono/inverno em Varginha e me apaixonei. Nem me arrumei direito, mas acabei ganhando e comecei a correr atrás. Entrei para uma agência de modelos e agora estou fazendo um curso de etiqueta. Aprendo a fazer maquiagem, a andar em uma passarela e a me comportar em festas... Sou muito vaidosa, adoro me arrumar e sempre gostei dessa vida de modelo. Queria muito concorrer ao "Musa da Superliga". O bom é que dá para conciliar as duas coisas. Em breve, vou começar a apresentar um programa de televisão em Varginha, mas o meu maior foco é o vôlei, não quero largar o esporte por nada nesse mundo, é o meu maior sonho - destacou a jovem, que vem atraindo a atenção de olheiros e técnicos pelo país.
Os primeiros passos de Gabi no esporte foram no handebol, mas, por influência do pai, ela resolveu se arriscar nas quadras de vôlei aos 11 anos por conta do biotipo esguio. O que começou como uma brincadeira de criança, no entanto, virou realidade. Hoje, a central do Umuarama vem analisando algumas propostas, mas prefere decidir o futuro depois do Mundial. O destino mais provável é o estado de São Paulo, mas ainda não há nenhum acerto confirmado até o momento.


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