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William usa a 7 por conta do ídolo com mesmo nome


Por obra do acaso ou apenas uma mera coincidência, o vôlei brasileiro viveu um fim de semana nostálgico com as duas vitórias do Brasil sobre os Estados Unidos, no Rio. Não propriamente em razão dos resultados conquistados no Maracanãzinho, mas pela presença de um certo camisa 7 em quadra. Com o mesmo nome, o mesmo número e jogando na mesma posição que um dos maiores levantadores de todos os tempos, William substituiu o titular Bruninho - vetado dos dois jogos com uma indisposição estomacal - e fez o torcedor carioca voltar mais de 30 anos no tempo e matar a saudade do capitão da Geração de Prata.
- O meu nome é em homenagem ao meu pai, que também se chama William, mas uso a camisa 7 por conta do ex-jogador. Eu era muito novo na época que ele jogava, mas lembro que meu pai sempre me levava para assistir aos jogos dele. Ele é meu ídolo e uma referência para qualquer levantador - afirmou William, apontando orgulhosamente para o número 7 na camisa.
Montagem Volei William Seleção Brasileira (Foto: Editoria de Arte)

As coincidências não param por aí. Palco de grandes vitórias da equipe vice-campeã olímpica nos Jogos de Los Angeles, em 1984, na década de 80, o Maracanãzinho acabou marcando também a estreia do William atual como titular da seleção brasileira, neste fim de semana.
- A felicidade é enorme. É até difícil descrever a emoção que estou sentindo em estrear como titular da seleção num templo do vôlei como o Maracanãzinho e diante de um adversário tão tradicional como os Estados Unidos - festejou o levantador.
Aliás, é bom o coração do levantador estar preparado para novas emoções. Confirmado entre os 14 convocados pelo técnico Bernardinho para as finais da Liga Mundial, de 17 a 21 deste mês, em Mar del Plata, o ex-jogador do Bolivar de 2006 a 2010 voltará ao país onde conquistou seus principais títulos e ganhou o apelido de "El Mago".
volei William Seleção Brasileira (Foto: Editoria de Arte)
Ídolo na Argentina, William foi tetracampeão nacional pelo clube, conquistou vários títulos internacionais e foi eleito duas vezes o melhor jogador do país. A moral do levantador entre os hermanos é tão grande que o homônimo do capitão da seleção brasileira vice-campeã mundial em 1982, justamente na Argentina, concorreu ao principal prêmio do esporte local com ninguém menos que Messi e Riquelme.
Assim como não era favorito diante de dois dos maiores ídolos do futebol argentino na época, William mantém os pés no chão e vê o Brasil apenas como uma das forças da fase final da Liga Mundial.
- Acho que não somos os favoritos. Não temos mais aquela geração que conquistou tudo e estamos passando por um momento de transição. O trabalho está sendo muito bem feito, mas está só no início. Mas fizemos uma excelente fase de classificação, estamos jogando bem e vamos chegar fortes em Mar del Plata para lutar pelo título - disse William.


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