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A transição na Seleção de Volei Masculino

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O que mudou na seleção masculina? As memórias da decisão do vôlei masculino nas Olimpíadas de Londres, em 2012, ainda estão frescas. Não apenas pela medalha de prata, mas pela forma dolorida como ela foi parar no peito de Murilo, Bruninho e cia. Ainda mais agora, há duas semanas, quando o Brasil voltou a ser derrotado em uma decisão pelo mesmo adversário em outra competição.

No ano passado, após abrir 2 a 0 na Rússia e ter dois match points, a equipe comandada por Bernardinho teve um apagão na capital britânica, levou a virada e saiu cabisbaixa com uma derrota por 3 sets a 2, no tie-break. A partir daí, nasceu a necessidade de reformulação. Surgiu um novo momento do vôlei brasileiro, aquele ao qual o técnico Bernardinho se refere como "fase de transição", com muitas mudanças, desde o fim da "era Giba" ao surgimento de novas lideranças misturadas a jovens talentos.

Nomes consagrados, que naquela ocasião foram referência, como Giba, Ricardinho, Serginho e Rodrigão deram lugar a novos talentos, como Lucarelli, Ary, Isac e Maurício Souza. Juntamente a eles, foram mesclados alguns atletas que já estavam em Londres e se tornaram líderes por conta de sua rodagem. São os casos de Bruninho e Lucão, ambos com 27 anos, e Leandro Vissotto, com 30, três dos líderes do novo grupo, que vai lutar pelo ouro em 2016, no Rio de Janeiro.

- Coadjuvantes se tornam protagonistas com algumas peças que vamos inserir. Essa reformulação é um processo. Vários desses jogadores já estão com a gente desde o último ciclo olímpico. É uma renovação natural após as saídas dos remanescentes da geração campeão olímpica em Atenas - comentou Bernardinho, que já comanda a seleção desde 2001 e é campeão olímpico (2004), tricampeão mundial (2002, 2006 e 2010), octacampeão da Liga Mundial (2001, 2003,2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010), entre outros títulos.

A média de idade da equipe que esteve na capital inglesa era de 31,08 anos. Enquanto isso, o atual elenco que esteve na Liga Mundial e perdeu para a Rússia na final em Mar del Plata, na Argentina, por 3 sets a 0, tem média de 27,68 anos. Jogadores como William Arjona, João Paulo Bravo, Dante, Raphael, Alan e Mário Junior, todos com mais de 30 anos, ainda não têm vaga garantida na seleção que vai estar no Rio 2016. Mesmo assim, Bernardinho deixa claro que a seleção segue com atletas experientes, não apenas novatos, já que, mesmo aqueles que têm menos idade possuem rodagem.

- Temos o Dante, em um momento em que precisamos avaliar se continua ou não, entre outros que ainda vamos ver. Esse "mix" que fizemos, com mudanças importantes, gera pressão. Estamos apenas dando sequência no trabalho. Temos o Lucarelli, que vem bem. Temos a participação do Lucão, que é importante. O Bruno tem ido bem, com entusiasmo, faz muitas defesas. Nenhum desses jogadores está estreando na seleção. Todos já têm uma certa experiência. Mas esperamos ser competitivos novamente - relatou Bernardinho.




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