Brasil já treina no Japão para final do Grand Prix

A Seleção Brasileira Feminina de Vôlei será a primeira a chegar a Sapporo, no Japão, local da fase final do Grand Prix Mundial, de 28 de agosto a 1º de setembro. A decisão de seguir direto do Casaquistão foi do técnico José Roberto Guimarães, que alega que a diferença de fuso-horário é muito grande e que o Brasil é o maior prejudicado nesse caso.

A ida da cidade de Almaty para o Japão foi bastante complicada, pois as jogadoras só puderam seguir viagem ontem, já que a Confederação Brasileira de Vôlei não conseguiu passagens para o dia anterior. O grupo teria que seguir separado.

A chegada a Sapporo aconteceu à noite, por isso o treinador decidiu dar folga às jogadoras. Mas hoje haverá treinos físico e de quadra, em dois períodos. O treinador não revela, mas deve colocar em quadra cinco bicampeãs olímpicas: Dani Lins, Sheilla, Thaísa, Fabiana e Fernanda Garay, além da líbero Fabi. A novidade será mesmo a ponteira mineira Gabi, de apenas 18 anos, que começou a carreira no Mackenzie e que ganhou não só a confiança do treinador, mas também das jogadoras.

Além dessas jogadoras, o treinador tem mais sete jogadoras à disposição, que são a levantadora Fabíola; a líbero Monique; as meios de rede Adenízia e Juciely; as ponteiras Michele e a mineira Priscilla Dairot, além da líbero, também de Minas Gerais, do Triângulo, Camila Brait. De acordo com o regulamento da competição, cada seleção pode inscrever 14 jogadoras para cada etapa, mas somente, por jogo, pode utilizar 12.

Para José Roberto, o grupo de jogadoras tem mostrado crescimento. "Tivemos partidas muito importantes na busca pela classificação. Precisávamos, por exemplo, de vencer o último jogo por 3 a 0 e conseguimos. O time tem jogado bem, bloqueamos e sacamos com eficiência. Sabíamos que esses três últimos jogos poderiam se tornar muito difíceis. Foi um grande passo chegar à final, que era o objetivo desde o início. Ainda não acabou. Agora vem a fase mais difícil. Temos é de vencer."

Para o treinador, os pontos altos são o bloqueio e a defesa. "Esses dois fundamentos têm sido fundamentais para nossas vitórias. Mas precisamos aprimorar o ataque, que temos errado demais, e também o saque, que será determinante nesse fase decisiva."