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Natalia é suspensa por 60 dias por uso de substância proibida


vôlei João Olinto, médico, e Natália (Foto: Marcelo Pires)

Sessenta dias. Esse foi a suspensão que Natalia levou do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por uso da substância proibida 16-OH Prednisolone, detectado em um exame antidoping no dia 16 de março deste ano.

Na votação entre os seis relatores, três votaram a favor da suspensão por 60 dias e os outros três optaram por 120 dias. Quando há empate, prevalece a punição menor. Como já havia cumprido 33 dias de suspensão preventiva - 30 sem jogar, mais o período entre o recurso da promotoria e a realização do novo julgamento - a jogadora do Campinas poderá voltar às quadras em 27 dias.  

Natalia estava acompanhada no julgamento pelo médico Ney Pecegueiro, da seleção masculina do Brasil e do time feminino do Rio de Janeiro, e pelo seu advogado, Guilherme Rezende, irmão do técnico Bernardinho. Ao final do julgamento, Natália explicou o uso da medicação:

- Estou com a consciência tranquila pois trata-se de um remédio que sempre tomei porque tenho asma. Em momento algum eu tomei alguma substância proibida. O que aconteceu é que a quantidade foi acima da permitida. Queria virar essa página e resolver isso. Esperava ser absolvida porque não fiz nada de errado. Em momento algum temi por uma punição maior. Agora é cumprir o resto da pena, com a cabeça tranquila, descansar um pouco em São Paulo e voltar o mais rápido aos treinos - disse a ponteira.

Entenda o caso

Um exame antidoping feito em março deste ano em Natália apontou a presença de 16-OH Prednisolone acima dos níveis permitidos. A substância está em um dos três remédios que a atleta toma para tratar uma asma.

A ponteira chegou a cumprir 30 dias de suspensão preventiva. Em primeira instância, porém, a Justiça reconheceu que houve erro de análise do laboratório responsável pelo exame, o Ladetec. Com base no laudo do próprio laboratório, o relator do processo, Luiz Correa Meyer, apontou que a concentração da substância estava abaixo do limite. No julgamento do mês passado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o presidente da Comissão Disciplinar, Wanderley Rebello chegou a pedir desculpas para a atleta.

No entanto, após o primeiro julgamento, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) voltou atrás e informou que o exame de Natália apontou níveis acima do permitido da substância, o que determinou o julgamento desta terça-feira.  Na última semana, Natália treinou com a seleção brasileira, mas ficou de fora do grupo que disputa o Grand Prix.  De acordo com o técnico José Roberto Guimarães, a ponteira tem encarado o problema com tranquilidade.

Antes de conquistar a medalha de ouro nos Jogos de Londres, Natália ficou quase um ano sem jogar após extrair um tumor benigno da canela. Este ano foi uma das principais jogadores do Rio de Janeiro na conquista da Superliga.

Com ajuda do Globo Esporte.com



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