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CBV explica vôo executivo para campeãs olímpicas

vôlei Sheilla voo classe econômica (Foto: Reprodução / Instagram)
Na ida para o Peru, revolta. Com passagens na classe econômica, as meninas da seleção brasileira reclamaram nas redes sociais sobre as condições na viagem. Por conta da estatura, as atletas passaram aperto no voo rumo a Ica, onde vão disputar o Sul-Americano. As jogadoras atacaram a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), mas a entidade afirma que o acordo que prevê primeira classe para campeãs olímpicas e mundiais é válido apenas para viagens intercontinentais.

- A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) esclarece que o acordo que concede às atletas campeãs olímpicas e mundiais o direito de viajarem em classe executiva se aplica somente a voos intercontinentais. Em outras ocasiões, este benefício foi oferecido em deslocamentos da seleção brasileira dentro da América do Sul, mas em caráter excepcional. A CBV se coloca à disposição das atletas para debater uma eventual revisão deste acordo, a fim de oferecê-las as melhores condições possíveis enquanto estiverem a serviço da seleção brasileira – diz o comunicado.
Segundo a CBV, as seleções, inclusive a masculina, já realizaram outras viagens dentro da América do Sul na classe econômica. As jogadoras, no entanto, protestaram contra as condições.

- Ficamos sabendo quinta feira que iríamos viajar na classe econômica, mesmo reivindicando com a CBV nada foi feito. Absurdo, porque foi um direito conquistado após o primeiro ouro olímpico. Olha a condição que estamos viajando! A CBV ignorou nossos argumentos... #istoévolei – diz o texto postado por Sheilla e Thaisa nas redes sociais.

A central foi além. Thaisa afirma que se sentiu uma "sardinha enlatada" durante a viagem.

- 5h30m de voo parecendo uma sardinha enlatada com 1,96m de altura. Só pedindo a Deus e ao fisioterapeuta para salvar meus joelhos! ##istoévolei – reclamou.
Mais tarde, Sheilla explicou o desabafo nas redes sociais. A jogadora afirma que o acordo havia sido cumprido a cada viagem desde 2008, quando conquistaram o primeiro ouro olímpico.
- Gente deixa eu explicar uma coisa porque alguns não entenderam. Sabe quando você tem uma promoção no trabalho, melhora de cargo dentro da empresa, é isso. Depois do primeiro ouro olímpico conquistamos o direito de viajar de executiva, e depois de cinco anos, do nada, nos surpreenderam e desrespeitaram nos colocando na econômica. E mais uma coisa. O futebol e o basquete não viajam de econômica como alguns disseram. Eles exigem executiva para todos. E no vôlei só os campeões olímpicos têm direito. Explicado? – disse.

Depois de 5h30 de voo, as brasileiras desembarcaram em Lima. De lá, seguiram por mais 5h de viagem até Ica, que fica a 350km da capital, onde será disputado o Sul-Americano. O Brasil estreia no dia 18 contra o Chile. O time ainda pega a Colômbia, a Argentina, a Venezuela e o Peru na competição realizada no sistema de pontos corridos. Apenas o campeão terá vaga assegurada no Mundial da Itália, em 2014. Caso as brasileiras não consigam o posto, ainda terão uma segunda chance no classificatório da América do Sul no ano que vem.



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