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Diretor do Juiz de Fora fala sobre gastos para a Superliga

Vôlei UFJF (Foto: Diego Alves)

Quando o torcedor entra em um ginásio para assistir uma partida da Superliga Masculina de  vôlei e vê as duas equipes prontas para a disputa, pode não imaginar quanto é gasto para que os atletas entrem em ação. O trabalho nos bastidores, para garantir que cada partida da competição ocorra, muitas vezes é árduo. É o que afirma o diretor técnico do Juiz de Fora, Maurício Bara. Na lista de gastos com o elenco e a comissão técnica, estão folha salarial, direitos de imagem e encargos trabalhistas, além da estrutura necessária para os treinamentos.

– Nesses pontos são concentrados o "grosso" das despesas mensais. Nós fazemos o possível para dar toda a tranquilidade para nosso grupo trabalhar. Além disso, há também os gastos com viagens, hospedagens, transporte e alimentação. São alguns pontos – disse Bara.

E não para por aí. O diretor ainda destacou que existem os custos para a realização de um jogo, como transporte e hospedagem dos árbitros (o pagamento é feito pela Confederação Brasileira de Vôlei), e a taxa de inscrição no campeonato.

Orçamento

O Juiz de Fora está em pré-temporada para disputar, pela terceira vez, a principal competição do vôlei brasileiro. O objetivo da equipe, conforme destacam comissão técnica e diretoria, é ficar entre os melhores da fase classificatória e garantir uma vaga na segunda etapa do campeonato.

Para alcançar a meta traçada, Maurício Bara conta que o orçamento mensal da equipe é R$ 150 mil a R$ 200 mil.

– Esse é o valor mínimo que uma equipe precisa gastar por mês para disputar de forma competitiva a competição. E nós estamos nessa faixa. Há equipes do alto escalão, que gastam entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão por mês. Nem todas estão nesse patamar – comentou.

Ainda de acordo com Bara, 90% da verba angariada pela equipe no mês vem do projeto acadêmico da Universidade federal de Juiz de Fora (UFJF), que deu origem ao time de vôlei. O restante vem de parceiros, que contribuem com materiais esportivos e acompanhamento clínico dos atletas.

Para driblar as dificuldades, Bara destaca que são usadas algumas estratégias, adquiridas com os anos de Superliga, para não estourar o orçamento.

– Nós passamos a priorizar os investimentos. A nossa estrutura interna é um dos nossos focos, para que nosso time tenha condições de trabalhar em alto nível. Hoje também conhecemos melhor a competição, o que ajuda a fazer o planejamento – concluiu.

O time de Juiz de Fora estreia neste sábado, às 18h, contra o Sesi-SP. A partida será no ginásio da Universidade Federal de Juiz de Fora.



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