Fernandinha conta como foi a busca de uma nova equipe

As jogadoras que acreditaram na empreitada de montar um time em Jacareí precisavam de um milagre para evitar o desemprego, mas não ficaram à espera. Com o projeto inviabilizado, as atletas pararam de treinar e passaram a buscar alternativas para manter o elenco e disputar a próxima edição da Superliga, o que parecia impossível, mas aconteceu na cidade de Barueri.

"Cada jogadora tinha seus contatos e foi tentando como podia, com amizades e empresários que conhecia. A gente passou três semanas grudadas no telefone, ligando e fazendo chats para atualizar todo o mundo sobre o andamento das coisas. Havia pouco tempo e realmente foi um milagre. Barueri conseguiu salvar esse time, mas passamos três semanas sem dormir, comer e treinar", disse Fernandinha, campeã nos Jogos de Londres-2012.

Com uma longa passagem pela Europa, Fernandinha atestou que o status de bicampeão olímpico não livra o vôlei brasileiro de problemas do gênero.

"O que chateia é ver que alguns empresários ainda não entenderam que podem mostrar suas marcas através do vôlei, porque é um esporte que todo o mundo acompanha, da classe mais baixa à mais alta. A situação é a mesma em outros esportes, mas o vôlei está ganhando tudo há quantos anos seguidos? Então, acho que merecemos um pouco mais de atenção", disse a atleta, que defendeu o Campinas na última temporada.

Com ajuda do Gazeta Esportiva



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