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Unilever alcança décimo título consecutivo do Carioca

comemoração vôlei Rio de Janeiro e Fluminense (Foto: Marcio Rodrigues / MPIX )
Repeteco da decisão de 2012, a final da atual edição do Campeonato Carioca de Vôlei foi marcada por um duelo desproporcional neste domingo. Aos 43 anos, Fofão representava toda a experiência do elenco do Rio de Janeiro. Fernanda, de 21, era a mais velha do Fluminense, que entrou na quadra do Tijuca Tênis Clube com um time formado principalmente por atletas da categoria infanto-juvenil.
A disparidade fez toda a diferença no confronto decisivo. Arrasadora, a equipe comandada por Bernardinho superou as adversárias por 3 sets a 0 (25/15, 25/14 e 25/18) e conquistou seu 10º título consecutivo, igualando o recorde que o tricolor ostentava sozinho desde os anos 1970.
- É sempre bom começar uma nova temporada com título. Mas o Fluminense jogou bastante. É muito bom ver o trabalho que o Flu está fazendo com a equipe de base.  A Drussyla, que vai compor nossa equipe na Superliga, mostrou que tem muito potencial. Ela é uma jogadora de muita força, tem tudo para se tornar uma atleta de alto nível e alcançar conquistas importantes no futuro - avaliou Bernardinho.
Sem vencer o Carioca desde 1997, o Fluminense ainda se mantém como maior vencedor da história da competição. Desde o primeiro título, em 1953, foram 24 campeonatos conquistados pelo Tricolor das Laranjeiras. A melhor fase do time aconteceu nas décadas de 1960 e 1970, quando o Flu conseguiu costurar uma sequência vitoriosa de 10 temporadas, entre 1967 e 1977.
Atual campeão da Superliga, o Rio de Janeiro estreia na 20ª edição da competição nesta terça-feira, contra o Araraquara, uma das equipes estreantes da competição. Em seguida, o time de Bernardinho representa o Brasil no Mundial Feminino de Clubes, que será disputado entre 9 e 13 de outubro, em Zurique, na Suíça. O primeiro jogo do Rio de Janeiro será contra o Iowa Ice, dos Estados Unidos.
O jogo
Às vésperas de estrear na Superliga, o Rio de Janeiro economizou no poderio diante da inexperiente equipe adversária e resolveu poupar muitas titulares. Ainda assim, o time não demorou a fazer valer a superioridade, e logo abriu uma vantagem de quatro pontos no placar. A diferença aumentou ainda mais com o bloqueio afiado de Régis e Ana Carol, e as bolas certeiras de Fofão e da canadense Sarah Pavan.
Do lado tricolor, Fernanda e Marcela soltaram o braço na diagonal, conquistando pontos importantes para o time do treinador Hylmer Dias. O Fluminense, beneficiado por erros recorrentes do Rio de Janeiro, principalmente no saque, ainda retardou o set point com um belo rali convertido pela ponteira Drussyla, que em breve defenderá o time de Bernardinho na Superliga. Mas Ana Carol não desperdiçou a chance seguinte e fechou a parcial em 25/15.
As meninas do Fluminense voltaram confiantes para o segundo set. Com Drussyla, de apenas 16 anos, empolgada no contra-ataque, o elenco tricolor conseguiu executar boas jogadas e chegou a sustentar um empate. Mas o bloqueio poderoso do Rio de Janeiro impediu uma reação mais consistente. Auxiliada pelo saque de Roberta, que substituiu Fofão, a equipe de Bernardinho deslanchou e voltou a dominar a situação.
Gabi vôlei Rio de Janeiro e Fluminense (Foto: Marcio Rodrigues / MPIX )
Apesar da diferença técnica, o Fluminense soube aproveitar suas oportunidades. Um ponto de saque anotado por Luísa fez a plateia tricolor vibrar, e ressaltou a seriedade das jovens atletas capitaneadas por Hylmer. Apontada como uma das grandes promessas do vôlei brasileiro, Drussyla não titubeou na hora de mandar as bolas para a quadra adversária. O Flu ainda contou com as defesas aguerridas de Rafaela, mas a força do Rio de Janeiro voltou a ecoar no ginásio, com o segundo set fechado em 25/14.
Com motivação de sobra, o Fluminense resolveu contestar o domínio do Rio de Janeiro de forma mais enérgica e partiu para o ataque no início do terceiro set. Após um ponto de Drussyla, o tricolor partiu para cima e chegou a liderar o placar pela primeira vez na partida, por 7 a 6.
Depois de uma cobrança firme de Bernardinho, o Rio resgatou a concentração inicial e se apoiou no saque de Natasha e no bloqueio de Régis para retomar a frente do placar. O ponto do título veio das mãos da ponteira de 26 anos, que mandou para o chão após um rali e definiu a última parcial em 25/18.



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