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RJX vence Taubaté na reestreia de Giba na Superliga

Rio de Janeiro e Taubaté vôlei Superliga (Foto: Divulgação)

Com uma carreira pontuada por superlativos, Giba se tornou uma verdadeira lenda viva do vôlei brasileiro. A trajetória vitoriosa do paranaense de 36 anos - ex-capitão da seleção, campeão olímpico e tricampeão mundial, entre outros tantos títulos - ganhou mais um capítulo importante neste sábado. Com a camisa do Taubaté, o ponteiro de 1,92m interrompeu um hiato de seis meses longe das quadras e jogou dois sets com os companheiros da equipe que defenderá pelas próximas duas temporadas da Superliga.

Os cinco pontos marcados por Giba não foram suficientes para garantir a vitória do Taubaté, que foi derrotado em casa pelo Rio de Janeiro, por 3 sets a 0 (21/15, 21/12 e 21/16). Mas a boa atuação do campeão olímpico foi o bastante para garantir a festa da torcida paulista, que vibrou a cada lance protagonizado pelo ídolo. O jogador foi crítico em relação à própria atuação, mas viu a reestreia como o primeiro passo para um longo projeto com a nova equipe.

- Eu tenho que agradecer demais aos torcedores do Taubaté. Não correspondi à altura do que a torcida merece, porque são muitos meses sem pisar nas quadras, mas eu vou fazer de tudo para que Taubaté vire uma referência dentro do voleibol brasileiro. Tenho certeza que, com um pouquinho a mais de tempo, vou jogar com a minha melhor forma. Tenho a mesma vontade de quando eu comecei no vôlei, é sempre muito bom estar com essa garotada nova em quadra - disse Giba, em entrevista ao SporTV.

Passando por um momento delicado na fase inicial da Superliga, o Taubaté também contou com a estreia do técnico Cézar Douglas, que assumiu o cargo que pertencia a João Marcondes. Antes de cair diante do Rio de Janeiro, o time paulista sofreu derrotas para o Sesi-SP e para o Cruzeiro.

A equipe carioca, por outro lado, continua invicta na competição. O atual campeão contou com as atuações implacáveis de Leandro Vissotto, maior pontuador com 17 pontos, Bruninho e Thiago Alves para fazer valer toda a força de seu elenco e vencer a terceira partida seguida.

Pela quarta rodada do primeiro turno, o Rio de Janeiro recebe o Juiz de Fora no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no dia 22. No mesmo dia, o Taubaté visita o Montes Claros em Minas Gerais.

O jogo

Ainda sem contar com Giba, o Taubaté começou pressionando os visitantes. O levantador Jotinha mostrou rapidez na construção das jogadas, e o time da casa logo conseguiu abrir dois pontos de vantagem. A equipe paulista se manteve na frente do placar até a primeira parada técnica, mas o Rio de Janeiro se apoiou na força de Bruninho, Maurício e Leandro Vissotto para passar à frente e consolidar a virada. Respaldado pelo bloqueio preciso do ponteiro Thiago Alves, o grupo de Marcelo Fronckowiak fechou o primeiro set por 21 a 15.

O Rio de Janeiro deu o pontapé inicial no segundo set com uma diagonal curta de Thiago Alves, e abriu quatro pontos de frente sem enfrentar resistência dos donos da casa. Após a primeira parada técnica, os torcedores do Taubaté festejaram a aguardada chegada de Giba, que entrou no lugar de Ezinho e chamou para si a responsabilidade de cobrar a reação da equipe.

O ex-capitão da seleção bradou aos companheiros e, para delírio da arquibancada, marcou o primeiro ponto com uma linda bola na diagonal. Mas o Taubaté continuou pecando no bloqueio e não conseguiu conter o apetite devastador do oposto Leandro Vissotto, que colocou muitas bolas no chão para imprimir um ritmo alucinado à partida. Apesar da presença ilustre de Giba, que atacou da entrada da rede para marcar seu segundo ponto no jogo, o Taubaté voltou a perder para os visitantes, desta vez por 21/12.

Titular no terceiro set, o capitão olímpico continuou abusando da experiência para buscar a reação do Taubaté. Com Giba eficaz no levantamento, o time anfitrião conseguiu se equiparar ao ritmo de jogo do Rio de Janeiro e estabeleceu um nível de equilíbrio até então inédito na partida. Apesar disso, o time carioca continuou superior no bloqueio e se aproveitou deste fundamento para conter a reação dos donos da casa.

O ex-capitão da seleção se destacou pelo excelente aproveitamento, convertendo a maioria das bolas que recebeu, mas o bom desempenho da reestreia não foi suficiente para conter a fúria de Vissotto, que manteve a postura implacável e marcou seu 17º ponto para fechar o terceiro set por 21/16 e decidir o jogo.




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