
Uma campanha de dar inveja. Assim a renovada seleção brasileira comandada pelo técnico Bernardinho segue caminhando para a conquista da Copa dos Campeões, disputada no Japão. Restando apenas dois jogos para o término da competição, uma vitória por 3 sets a 0 ou 3 a 1 sobre a vice-líder Rússia dará o tetracampeonato ao Brasil de forma antecipada neste sábado.
Caso faça 3 sets a 2, Bruninho, Wallace, Lucarelli e companhia conquistarão dois pontos. Nessa situação, eles terão de torcer para que Itália e Estados Unidos não vençam Japão e Irã, respectivamente, por 3 a 0 ou 3 a 1. Se as duas seleções vencerem por 3 a 2 ou forem derrotadas, o Brasil é campeão da mesma forma. Mesmo em caso de derrota para os russos, os comandados de Bernardinho terão condições de buscar o caneco na última rodada, quando vão enfrentar a Itália.
- Em primeiro lugar, temos que ter lucidez permanente. As equipes vão sacar forte e isso é natural da Rússia. Não podemos trocar socos com eles. Temos que jogar da forma correta taticamente, sem querer enfrentá-los. Temos que jogar com inteligência. A Itália fez isso no primeiro jogo. Não pode querer decidir a qualquer custo porque isso pode causar erros pelo excesso de vontade. Tem que ser um jogo onde vamos entrar para decidir, mas da forma correta e não irresponsavelmente - analisa Bernardinho.
A Rússia soma duas vitórias por 3 sets a 0, e uma derrota para a Itália, por 3 sets a 1, na estreia da Copa dos Campeões. No meio do ano, foram os carrascos do Brasil na final da Liga Mundial de Vôlei, vencendo por 3 a 0. O técnico da seleção brasileira espera que a forma como a equipe vem atuando sirva como exemplo para o duelo decisivo deste sábado.
- É importante que todos nós usemos a memória que se tem, já que temos muita coisa estudada, e fazer os ajustes nesse tempo que nos resta. Jogo com a Rússia é um tipo de confronto que sempre envolve um lado emocional muito forte. Não é por um resultado ou outro. Claro que um ou outro tem vontade de devolver o resultado, mas isso tem que ser um alimentador da vontade. Isso tem que existir, mas não pode ser um limitador da lucidez. Se fizer de qualquer maneira, não vai dar certo - disse.
- Jogar contra a Rússia significa sempre jogar contra a Rússia. Pode ser um amistoso, uma final olímpica, aqui na Copa dos Campeões, enfim, tem sempre um gosto diferente. É um jogo de muita tradição. Começamos isso nos anos 80. Tivemos algumas vitórias, algumas derrotas e que é natural, em um grande confronto, que seja dessa forma - finalizou Bernardinho.
O SporTV transmite a partida às 5h (horário de Brasília).

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