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Fabi retoma a disputa da Superliga inspirada pelo título do Flamengo


fabi comemora tricampeonato do flamengo (Foto: Danielle Rocha)

A fase é boa dentro e fora de quadra. O sorriso que estampa o rosto de Fabi desde a conquista da Copa dos Campeões, que encerrou um ano perfeito da seleção brasileira, ainda está lá. Apesar de ter sumido durante bons minutos na noite de quarta-feira, voltou ainda maior depois do gol de Hernane no Maracanã. O título do Flamengo na Copa do Brasil estava no bolso e ficou gravado na memória da bicampeã olímpica, rubro-negra de carteira, como um episódio inspirador.

- Eu tenho esse lado de torcedora muito aflorado. Não sou um bom exemplo como atleta nesse momento (risos). Deveria ser um pouco mais comedida, mas é a hora de extravasar. O jogo foi muito tenso. Eu estava na companhia de alguns amigos e queria que acabasse logo. O Flamengo é uma inspiração sempre. Ainda mais depois de um título conquistado dessa  maneira, desacreditada. E talvez esse seja o segredo. O torcedor do Flamengo se acostumou a persistir. E isso é inspirador. O meu ano de 2014 já começa aqui. Vou agora voltar todas as minhas forças para essa Superliga. E aí depois vem o Mundial da Itália, onde podemos conquistar um título que não temos - disse a líbero no treino desta quinta-feira.

No dia seguinte à conquista do time de coração, Fabi ainda contava os minutos de angústia e alegria que viveu no Maracanã. No encontro com o oposto Leandro Vissotto, antes do treino da tarde no Tijuca, não deixaram de falar dos "secadores" de suas equipes. Divertiram-se ao vê-los tão quietos.

- Eu só sei que todo mundo aqui "secou" e assumiu que "secou". O Bruninho também "seca", né? Quando apareci com a camisa do Flamengo no treino da manhã ninguém falou nada - riu Fabi.

Bernardinho evitou a provocação. Ri ao dizer que é botafoguense e está no foco o tempo todo. Mas ficou orgulhoso com a homenagem da torcida rival a Nilton Santos. Ídolo alvinegro, o ex-lateral morreu na quarta-feira, horas antes da final da Copa dos Campeões, aos 88 anos.

- Nilton estava na mesma clínica de repouso onde a mãe da minha cunhada está. Ela chegava e me falava que tinha visto ele um dia. Era assim que eu tinha notícias dele. Acho que a quarta-feira não foi um dia triste só para os botafoguenses, mas para todo o futebol. Nilton foi um ícone absoluto. Me disseram que ele foi reverenciado pela torcida do Flamengo no Maracanã. E olha que ele deve ter dado alguns dissabores para o Flamengo no passado (sorriu). Mas a elegância dele o fez ser reconhecido por todos. Achei legal e fiquei orgulhoso ao saber que o Botafogo estava ajudando seu ídolo no final da vida. É uma atitude que nos dá esperança e que nos faz pensar que nem tudo está perdido - afirmou o técnico.

Daqueles capazes de dar fôlego extra a alguém que vinha se dividindo entre os compromissos com a seleção brasileira e o Rio de Janeiro. Nesta sexta, no ginásio do Tijuca, a líbero retoma a disputa da Superliga de olho em mais um troféu. A partida será contra o Minas, às 21h30m, com transmissão do SporTV 2.


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