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Jogadores exaltam fim do jejum da seleção masculina de vôlei

Sidão com a medalha de ouro da Copa dos Campeões (Foto: Thiago Braga/Globoesporte.com)
Mais do que o título da Copa dos Campeões, a vitória do Brasil por 3 a 2 sobre a Itália, na madrugada do último domingo, serviu para quebrar um incômodo jejum de três anos sem a seleção masculina no lugar mais alto do pódio. Para os jogadores, o título da competição veio acompanhado de alívio e serve como combustível para o próximo ciclo olímpico.

- A gente sabia que estava devendo há três anos, a gente mesmo conversava entre a gente, que estava a três anos chegando e não conseguia, mas a gente estava ali. Sabíamos que sempre faltava um pouquinho a mais. Mas a gente não desiste, o nosso foco é o trabalho, a determinação que nós temos. A gente sabe que tudo o que foi conquistado foi dessa forma e que temos que continuar desta maneira. A única coisa que tenho que dar é parabéns para a galera. Mesmo batendo na trave durante esses três anos, a gente nunca desistiu, todo mundo estava nos treinos sempre querendo algo mais, e agora conseguimos – explicou o meio de rede Sidão, no desembarque da Seleção na manhã desta terça-feira, em São Paulo.
A última conquista da equipe comandada por Bernardinho antes do titulo da Copa dos Campeões havia sido a Liga Mundial de 2010, quando o time venceu a Rússia na final da competição, disputada na Argentina.
De lá para cá, o time ficou pelo caminho nas edições 2011 e 2012 da Liga Mundial além de deixar escapar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

- Desde 2010 praticamente a seleção não conquistava um título de expressão no vôlei e voltar a colocar a camisa da seleção brasileira no alto do pódio é muito importante, ainda mais em um ciclo olímpico novo. Essa galera que está chegando agora precisa saber como é gosto da vitória, como é vencer com a camisa da seleção e acredito que depois de sentir esse gostinho, a galera vai fazer ainda mais do que está fazendo para voltar sempre ao ponto mais alto do pódio – complementou o central Lucão.

Com 21 pontos anotados na partida que rendeu o título ao Brasil, Lucão vê uma campanha positiva em termos de ajuste técnico e do aspecto emocional, mesmo após o Brasil sofrer uma nova virada da Rússia depois de estar vencendo por dois sets a zero.

- O grupo é um grupo novo e a gente sabe que demora até ganhar a confiança dos jogadores dentro de quadra. É muito diferente representar o clube e representar a seleção brasileira, sabendo de toda história que tem a camisa. Mas acredito que o grupo cresceu muito, principalmente na parte psicológica. A gente teve uma partida muito pesada com a Itália, mais uma vez ganhando de 2 a 0 e quase tomando a virada, acredito que o tie-break que a gente fez mostrou que a galera conseguiu superar muito bem o jogo do dia anterior (contra a Rússia). É o que o Bernardo sempre fala: é crescimento, continuar treinando, continuar evoluindo que o nosso foco é 2016, para que em 2016 a medalha de ouro não escape de novo – finalizou Lucão.



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