Principal equipe de vôlei no cenário nacional atualmente, o RJX agora é apenas RJ. Isso porque o time do Rio de Janeiro não conta mais com o seu tradicional patrocinador master: a empresa OGX, que pertence ao grupo EBX, do empresário Eike Batista.
Há pouco mais de duas semanas, a empresa petrolífera optou por desativar o apoio à equipe. Em comunicado, a OGX explicou que com o processo de reestruturação financeira e o pedido de recuperação judicial para tentar se reerguer da crise que lhe cerca, a companhia não apresenta mais condições de manter o investimento no time.
Em contato com o L!, José Inácio Salles, diretor do RJX, explicou que o projeto será mantido. A principal mudança será no uniforme, que agora não terá o X na parte frontal. Quanto aos valores, ele optou por não divulgar quanto a empresa investia, mas informou que o custo para manter o time gira em torno de R$ 8,5 milhões por temporada.
- O nome do clube é RJ, o X era o naming rights que a empresa tinha o direito de incorporar. O projeto segue normalmente - falou Inácio, que agora busca um patrocínador master para se juntar a Furnas e Ironage, outros apoiadores do RJ.
Capitão do time carioca, o levantador Bruninho disse que a situação não provocou um ambiente de preocupação no elenco:
- A gente vem em uma caminhada invicta na Superliga e esperamos que isso não nos atrapalhe. O nosso foco está em quadra, pois sabemos que fora dela estão trabalhando para manter o time.
A OGX apoiava o RJX desde 2011, quando o projeto foi criado. O principal resultado do time foi o título da Superliga 2012/2013.
Na atual edição da competição nacional, a equipe está invicta após seis jogos e ocupa a vice-liderança com 18 pontos. O agora RJ volta à quadra neste sábado, às 21h30, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio, contra o Vôlei Brasil Kirin.

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