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Cruzeiro vira para cima do UPCN e é bi sul-americano

Cruzeiro vôlei campeão sul-americano (Foto: Reprodução / SporTV)

O Sada Cruzeiro parecia presa fácil para o UPCN, da Argentina, na final do Sul-Americano de Clubes, realizada na noite deste domingo, na Arena JK, em Belo Horizonte. Depois de ver o rival vencer os dois primeiros sets, a Raposa buscou uma reação que parecia improvável, levando a partida para o tie-break. No quinto set, chegou a abrir 11 a 5, ficando muito perto do título. Os argentinos igualaram o marcador levando a decisão para o desempate. Contudo, o caneco tinha endereço certo. Com um ponto do cubano Leal, o Cruzeiro fechou a parcial em 18 a 16, para a explosão da sua massa de torcedores. Vitória cruzeirense por 3 sets a 2 (23/25, 23/25, 25/20, 25/19 e 18/16). Foi o segundo título sul-americano da Raposa - o clube ganhara também em 2012 - e o 11º troféu em 14 finais disputadas pela equipe do técnico Marcelo Mendez.

A partida começou equilibrada, sendo disputada ponto a ponto. Com um ace de Wallace, o Cruzeiro fez 5 a 4, levando a sua torcida à loucura. Mais eficiente, o time brasileiro foi para a primeira parada técnica vencendo por 8 a 6. O jogo seguiu disputado pelos pontos seguintes, com leve predominância da Raposa, que se mantinha sempre à frente do placar. Com mais um ponto de Wallace, o UBCN viu o rival fazer 22 a 21, ficando perto de fechar o primeiro set. A partir de então, os argentinos conseguiram uma virada espetacular, que culminou na vitória no período por 25 a 23.

O time mineiro começou bem o segundo set, chegando a abrir 5 a 2, com um ace de Isac. Dominando a rede, o Cruzeiro foi para a primeira parada técnica vencendo por 8 a 6. Foi aí, que os argentinos iniciaram nova reação, virando a partida em poucos minutos. Após defesa de William, o time mineiro não conseguiu virar a bola e o rival fez 18 a 15. Pouco depois, Felipe forçou um ataque e acabou mandando a bola para fora, cedendo o 20º ponto ao UPCN. Com o romeno Olteanu forte na rede, o time argentino não encontrou grande resistência para fechar o set em 25 a 23.

O terceiro set também teve um início muito equilibrado, com um duelo particular entre Leal e Theo, ex-Rio, na rede. Melhor para o UPCN, que foi para a primeira parada vencendo por 8 a 7. Ao ver o adversário abrir 11 a 8, o técnico cruzeirense Marcelo Mendez pediu tempo. Após um bloqueio de Eder em Filard, a torcida do Cruzeiro voltou a se empolgar, embora a equipe mineira estivesse perdendo por 15 a 12. Aos poucos, os mineiros foram reagindo e chegaram ao empate com um bloqueio duplo de PV e Eder: 17 a 17. A virada veio com um ace de Eder, explodindo a Arena JK. Motivado, o Cruzeiro foi para a vitória no set e fechou em 25 a 20.

Mordido, o UPCN começou melhor o quarto set, abrindo 2 a 0. O Cruzeiro não demorou a reagir, virando para 5 a 4, com um ponto de Leal. Os argentinos sentiram o golpe e viram o rival ir para a parada técnica vencendo por 8 a 5. Aos poucos, o UPCN foi reagindo. Em uma bola de segunda de Gonzalez, a equipe visitante empatou em 12 a 12. A virada veio num ponto de Theo, em diagonal pela direita: 15 a 14. O Cruzeiro acordou e conseguiu reverter o marcador mais uma vez, indo para a reta final do set em vantagem. Numa pancada de Wallace, o Cruzeiro conseguiu o set point. O ponto da vitória veio em um erro de ataque do UPCN: 25 a 19. 

Sentindo o melhor momento na partida, a Raposa começou o tie-break a todo vapor, com direito a um ace de Leal. Empurrado pela torcida, o time da casa fez 7 a 2. Com um saque de Onteanu na rede, os mineiros fizeram 8 a 3, placar da virada de quadra. Aos poucos, o UPCN foi se entregando, dando a impressão de que não teria mais forças para reagir. Após um ace de Felipe, o Cruzeiro marcou 11 a 5, ficando muito perto do título. Na raça, o time argentino ainda conseguiu empatar, mas o troféu ficou mesmo com a equipe brasileira, que venceu por 18 a 16, com Leal marcando o ponto decisivo.

- A gente já sabia que não seria um jogo fácil. O time deles jogou muito bem. Muitas vezes o nosso passe não saiu bem e facilitou a vida deles. Não sei se faltou concentração em alguns momentos. Tentamos fazer o que foi proposto, mas o meio de rede deles é muito bom e foi complicado pará-los. A diferença do nosso time é essa. A gente não desiste em momento algum e tira forças de onde parece que não tem - comentou o oposto Wallace, eleito o melhor jogador do Sul-Americano de Clubes.



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