Envolvido em tumulto com o líbero Serginho na derrota por 3 a 0 para o Sada Cruzeiro na noite de quarta-feira, o também líbero Mário Júnior, do RJ Vôlei, é reincidente em confusões na atual edição da Superliga Masculina. O jogador, inclusive, está com sua conduta em análise pela Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do vôlei.
No dia 11 de janeiro, pela quarta rodada do segundo turno, o RJ Vôlei foi a Juiz de Fora (MG) enfrentar a UFJF. Após os mineiros perderem os dois primeiros sets, os torcedores xingaram os adversários.
Na virada do terceiro para o quarto set, Mário Júnior jogou uma garrafa de plástico em um torcedor, que arremessou de volta. A confusão parou por aí e a equipe carioca venceu por 3 sets a 1.
Na súmula, o árbitro relatou o ocorrido, porém apontou o ponta Vinicius como o autor do arremesso da garrafa. A UFJF e o jogador do RJ Vôlei foram denunciados e julgados pelo STJD do vôlei.
Para se defender no julgamento no dia 19 deste mês, a UFJF apresentou vídeo em que Mário Júnior se desculpou pelo episódio, alegando que estava de cabeça quente.
– Queríamos mostrar que tomamos todas as medidas de segurança e a injustiça que estava sendo feita com o Vinicius. Ele ia pagar pelo que não fez. Quase pagou o pato por um erro grave do árbitro – disse o diretor técnico do UFJF, Maurício Bara, que defendeu sua equipe.
No julgamento, a UFJF foi multada em R$ 100. Já Vinicius teve sua suspensão transformada em advertência. E os auditores recomendaram à procuradoria uma análise da conduta de Mário Júnior.
No mesmo julgamento, o técnico do RJ Vôlei, Marcelo Fronckowiak, foi suspenso por quatro jogos por ter discutido com o árbitro ao reclamar de uma marcação.
Nesta quinta-feira, nem RJ Vôlei nem a equipe mineira se pronunciaram sobre o entrevero entre Serginho e Mário Júnior. Os dois só não brigaram porque o técnico Marcelo Mendez segurou seu atleta.
A confusão iniciou quando os dois líberos foram se cumprimentar na rede, após o fim do jogo. Os dois começaram uma discussão. Enquanto Serginho teve de ser contido, Mário Júnior ficou de lado.
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) só vai se pronunciar quando receber a súmula do jogo.
Vale lembrar que o RJ Vôlei sofreu uma grave crise financeira na atual temporada, com a retirada do aporte em dinheiro da OGX.
Isso causou atraso de salários e a saída de jogadores importantes, como o levantador Bruninho. Mário Júnior também ficou sem receber.
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