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Sada Cruzeiro supera o Rio de Janeiro fora de casa pela Superliga

Volei - Rio de Janeiro x Cruzeiro (Foto: Marcello Pires)


Se na final da temporada passada e no confronto do primeiro turno as armas de Rio de Janeiro e Cruzeiro se equivaliam, no reencontro desta quarta-feira o cenário era completamente favorável ao líder da Superliga masculina. Mesmo em desvantagem técnica e numérica – os donos da casa tinham apenas dois jogadores no banco - o bravo time liderado pelo técnico Marcelo Fronckowiak, que conseguiu um efeito suspensivo e pôde voltar a dirigir sua equipe à beira da quadra, não se entregou e encarou de frente o bicho papão da competição. Mas só isso não basta para vencer um time com craques do nível de William, Wallace e Leal. Depois de um primeiro set apertado, quando fez 20 a 19 e tiveram a chance de sair na frente, o atual campeão não resistiu à força mineira, e deu a lógica: 3 sets a 0, com parciais de 22/10, 21/15 e 21/17. Com a vitória, a equipe cruzeirense confirmou a primeira colocação na fase de classificação e levou a decisão para Minas Gerais.   

o jogo

Assim que o primeiro set começou, a impressão era de que o Cruzeiro não teria maiores problemas para vencer o jogo e confirmar a primeira colocação na fase de classificação da Superliga masculina. Mas foi só impressão. Depois de um início ruim, quando permitiu que o líder da competição abrisse rapidamente 7 a 3 e, posteriormente, 12 a 7, os donos da casa, embalados pela heroica vitória diante do Sesi, em plena capital paulista, reagiram.

Principalmente graças ao saque de Riad. Com a mão quente, o central soltou o braço, quebrou o passe do time mineiro e diminuiu o prejuízo para apenas dois pontos. Na mesma hora Marcelo Mendes parou o jogo. No entanto, o pedido de tempo do técnico argentino não surtiu efeito, e Riad encaixou dois aces para deixar tudo igual.

Depois de cinco pontos seguidos, Leal finalmente virou para o Cruzeiro e o jogo ficou lá e cá. Disputado ponto a ponto, a liderança mudou de lado diversas vezes. Com 20 a 19 no placar e novamente com Riad no saque, o Rio de Janeiro teve a chance de fechar o set, mas o bola do central ficou na rede. Como quem não faz leva, o líder da competição empatou o jogo num ace do cubano Leal e na sequência fechou a parcial num ataque para fora de Vinícius.

A derrota não fez bem ao Rio de Janeiro. Os donos da casa até conseguiram levar o set equilibrado até a primeira parada técnica, mas daí em diante só deu Cruzeiro. Com o cubano Leal no saque, o time cruzeirense engatou uma sequência e abriu 15 a 7.

Marcelo Fronckowiak pôs Guilherme no lugar de Índio e o Rio de Janeiro até esboçou uma reação. A diferença, que era de oito pontos, chegou a cair para apenas quatro. Mas ficou nisso. Com muito mais opções ofensivas e Leal inspirado – o atacante cubano anotou sete pontos na parcial -, Cruzeiro não errou mais e fechou o sei em 21 a 15 para fazer 2 a 0 no jogo.

Mesmo com a corda no pescoço, o Rio de Janeiro era valente. O time carioca fez 2 a 1, levou o jogo equilibrado até 4 a 4 e obrigava o time mineiro jogar o seu melhor. E toda hora que isso acontecia, a superioridade do líder da Superliga ficava claro no placar. A diferença chegou a ser de 13 a 9, mas, novamente com Riad no saque, o prejuízo diminuiu para apenas um. Mas por pouco tempo. Superior tecnicamente, o líder rapidamente retomou o controle do jogo e fechou o jogo num saque de Wallace.

No final, com as duas equipes perfiladas para se cumprimentarem, os líberos das duas equipes se estranharam e Serginho, do Cruzeiro, teve que ser contido por três membros da comissão técnica da equipe mineira.


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