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Gustavo e Murilo ficam indignados com denúncias sobre a CBV


Após as denúncias de que a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) teria desviado R$ 10 milhões de verbas de patrocínio para o superintendente Marcos Antônio Pina Barbosa como forma de comissão, os irmãos e ídolos do esporte Murilo e Gustavo criticaram o caso nas redes sociais.

Para Murilo, principal jogador da atual seleção brasileira e que recebeu a notícia com revolta, o caso mancha a gestão do vôlei nacional. Mesmo assim, ele faz um apelo para que técnicos e atletas passem isentos pelas acusações.

— É uma mancha, mas só para a gestão, não podemos englobar técnicos e jogadores. Ficamos surpresos e indignados porque defendemos muito a gestão. Quando ganhamos títulos, sempre elogiamos muito a estrutura por trás das conquistas.

Murilo teme que o caso não seja levado pra frente e que, se condenados, os culpados passem impunes. Além disso, o craque pede que o dinheiro seja devolvido, caso fique provado o desvio, para que possa ser aproveitado pelo esporte.

— A gente não quer que isso acabe em pizza. Se comprovado, o dinheiro tem que ser devolvido para ser usado no vôlei, no desenvolvimento de novos atletas. Se não for para a modalidade, que seja usado por outro esporte.

Irmão mais velho de Murilo e ídolo de uma geração atrás do vôlei, Gustavo faz coro ao descontentamento do jogador.

— A gente achou que a imagem do vôlei vitoriosa e exemplar do Brasil pelo mundo está sendo machada. Esperamos que seja investigado e, se usaram mal o dinheiro, que sejam punidos.

O atleta prefere não julgar o caso até que seja comprovado ou não o desvio. Mas, pelo alto valor envolvido, ele acha difícil que a comissão não tenha existido.

— A gente desconfia pelo valor considerável, é muito alto pra um trabalho desse tipo.

Os jogadores também disseram que têm um grupo no WhatsApp com outros colegas de profissão e que o assunto está sendo debatido por lá, mas não querem garantir se vai acontecer ou não algum tipo de movimento entre eles.
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) emitiu uma nota comprometendo-se a contratar uma auditoria externa para avaliar seus contratos depois de novas denúncias de irregularidades. Segundo reportagem da ESPN Brasil, empresas de dois ex-dirigentes da entidade recebiam R$ 10 milhões cada em comissões por um contrato de patrocínio assinado diretamente com o Banco do Brasil.


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