A doce rotina de vitórias do Osasco não tem fim. Nesta quinta-feira, diante de sua torcida, a equipe alcançou o 27º triunfo consecutivo ao passar pelo Brasília no jogo 1 da melhor de três de quartas de final da Superliga: 3 sets a 0, parciais de 21/12, 21/14 e 21/14. Escreveu também seu nome na história da competição, ao se tornar dona da maior série invicta, superando o feito do extinto Leite Moça. Na temporada 1995/1996, o time comandado exatamente por Sérgio Negrão - agora técnico do Brasília - ergueu o troféu sem perder nenhuma das 26 partidas que disputou.
Sheilla foi eleita a melhor jogadora em quadra e recebeu o troféu VivaVôlei. Thaisa e Erika foram as maiores pontuadoras, com 12 cada. O próximo confronto entre as equipes será na quinta-feira, às 18h30m, no Sesi Taguatinga. Se vencer novamente, Osasco avança às semifinais.
- A gente tinha que fazer o nosso jogo. Agora no final, erramos umas coisinhas bobas, mas o time se comportou muito bem. É legal ter tantas vitórias, é uma marca que fica, mas o mais legal vai ser a gente ganhar o ouro - disse Sheilla.
Sem contar com Paula Pequeno e a levantadora Camila Adão, lesionadas, a equipe do Distrito Federal tentava se superar. Conseguiu equilibrar as ações no início da partida. Até que o Osasco foi se ajustando. Subiu o bloqueio, passou a fazer grandes defesas e não demorou a fugir no placar (15/8). O Brasília não aproveitava os contra-ataques. Do outro lado, as chances não eram desperdiçadas. Sanja, Sheilla, Thaisa viravam as bolas e pareciam ter pressa de fechar logo o set. Precisaram de 19 minutos para isso: 21/12.
A equipe paulista era pouco pressionada pelas adversárias. O Brasília tinha dificuldade de manter o padrão de jogo, se desconcentrava e facilitava a vida das anfitriãs. A diferença que chegou a ser de apenas um ponto (7/6) cresceu rapidamente para 16/6. Sérgio Negrão coçava a cabeça, promovia trocas e via suas comandadas voltarem a vibrar após os cinco pontos seguidos (dois de erros do Osasco, dois de saque e um no ataque) que fizeram. A reação parou por ali. As donas da casa retomaram o comando e fizeram 2 a 0: 21/14.
No terceiro set, o time candango - oitavo colocado na fase de classificação - tomou 4/0 no início da parcial. Do outro lado da rede, o Osasco errava pouco. Erika chamava a responsabilidade, tentava diminuir a distância, mas Sheilla e suas companheiras já tinham o jogo nas mãos: 21/14.
- O time do Osasco é uma máquina. E para parar essa máquina não se pode errar nada. A gente fez o nosso papel. Estamos lutando. A equipe está de parabéns porque continuou lutando e acreditando - afirmou Erika.
primeira rodada das quartas de final
Sexta-feira - 19h - Rio de Janeiro x Pinheiros (SporTV)
Sexta-feira - 21h30m - Campinas x São Caetano (SporTV)
Domingo - 11h - Sesi-SP x Praia Clube (SporTV)
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