A fase de quartas de final da Superliga feminina de vôlei 13/14 terá os seguintes confrontos: Molico/Nestlé (1º) x Brasília Vôlei (8º), Vôlei Amil (2º) x São Cristóvão/São Caetano (7º), Unilever (3º) x Pinheiros (6º) e Sesi-SP (4º) x Banana Boat/Praia Clube (5º).
O Molico/Nestlé, líder da fase de classificação, manteve a invencibilidade na Superliga ao vencer o clássico contra a Unilever por 3 sets a 0 (24/22, 21/11 e 21/19), em 1h23 de jogo, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (RJ). Foi a 26ª vitória consecutiva na Superliga 13/14 da equipe de Osasco.
Esse foi o 72º duelo entre as duas equipes na história da competição. Até hoje, o time carioca venceu 39 confrontos e a equipe de Osasco, 33. Os dois times fizeram as últimas nove finais da Superliga feminina (seis títulos da Unilever e três do Molico/Nestlé).
A ponteira Gabi, que substituiu a italiana Caterina Bosetti ainda no primeiro set, foi eleita e melhor da partida e ficou com o Troféu VivaVôlei. A jogadora comentou a atuação da equipe de Osasco.
“Foi uma partida importante, apesar de já estarmos classificadas. Entramos firmes e soubemos impor o nosso ritmo dentro de quadra. Sabemos que agora começa um novo campeonato e temos que mostrar evolução”, afirmou Gabi, que ainda foi a maior pontuadora do confronto, ao lado da ponteira Sanja, com 10 acertos.
O treinador Luizomar de Moura analisou a vitória do Molico/Nestlé e fez um balanço da participação do grupo na primeira fase da Superliga.
“A equipe deles teve alguns problemas como a contusão da Fabi. No entanto, essa partida era muito importante para o nosso grupo. Nos classificamos com algumas rodadas de antecedência, mas sabíamos que tínhamos que continuar trabalhando forte. Fomos recompensados por uma grande fase de classificação. Foi memorável, mas agora é foco total em um outro campeonato que é o playoff”, disse Luizomar de Moura.
Pelo lado da Unilever, a central Valeskinha atuou com líbero no lugar da bicampeã olímpica Fabi. Com uma contratura na panturrilha direita, Fabi foi poupada da partida. Valeskinha aprovou sua estreia na nova função, mas lamentou a derrota.
“Apesar da derrota, acho que fizemos um bom jogo. Tivemos a bola do primeiro set e não fechamos. No terceiro, também estivemos iguais a elas. Temos que acertar esses detalhes, não perder contra-ataques como temos perdido. Entrei numa função hoje que não é a minha e para substituir a Fabi, que é sensacional. Mas acho que fui bem, cheguei numas bolas legais. Infelizmente não veio a vitória”, analisou Valeskinha.
O jogo
O Molico/Nestlé começou melhor o confronto e fez 7/4. Quando o placar estava 10/5 para a equipe de Osasco, o treinador Bernardinho pediu tempo. Bem no saque no bloqueio, a Unilever empatou (12/12). E com um ace da central Carol, a equipe carioca virou o marcador (13/12). O set ficou disputado ponto a ponto. O Molico/Nestlé foi melhor no final da parcial e venceu o primeiro set por 24/22.
Com um ponto de bloqueio, a Unilever fez 3/1 no início do segundo set. O Molico/Nestlé cresceu de produção e, numa largada da central Thaísa, fez 5/4. A equipe de Osasco foi para o primeiro tempo técnico com um de vantagem (7/6). Se aproveitando dos erros do time carioca, o Molico/Nestlé abriu quatro (12/8). O saque do time de Osasco dificultava a recepção da equipe carioca e o Molico/Nestlé venceu o segundo set por 21/11.
O Molico/Nestlé seguiu melhor no início do terceiro set e fez 7/5. A ponteira Gabi cresceu de produção e o time carioca empatou (8/8). O set ficou disputado ponto a ponto. No segundo tempo técnico, a Unilever tinha um de vantagem (14/13). O set foi equilibrado até o final, mas o Molico/Nestlé jogou melhor nos momentos decisivos e fechou o set por 21/19 e o jogo por 3 sets a 0.
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