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Nuzman, Ary Graça e as propinas do patrocínio do BB: até aonde irão esses escândalos?



 Nuzman, Ary Graça e as propinas do patrocínio do BB: até aonde irão esses escândalos?

Nascido em 17 de Março de 1942, o advogado Carlos Arthur Nuzman foi jogador de Voleibol entre 1957 e 1972, defendeu a seleção do Brasil nos Jogos de Tóquio/1964, assumiu a presidência da confederação nacional da sua modalidade entre 1975 e 1995, daí assumiu a presidência do Comitê Olímpico do País no mesmo ano – e lá permanece até agora.

Nascido em 23 de Abril de 1943, bacharel em Direito, Ary Graça Filho foi jogador de Voleibol, defendeu a seleção do Brasil entre 1963 e 1969, assumiu a presidência da confederação entre 1997 e dias atrás, quando se demitiu depois de diversas denúncias de escândalos financeiros – mas, continuou na presidência da entidade mundial, posto que assumiu em 2013.

Ninguém discute o fato de Nuzman, fanático pelo seu esporte, ter elevado o Voleibol do Brasil aos pináculos do universo. Também ninguém debate que, na sua sucessão, Ary Graça Filho preservou a qualidade impressionante do trabalho instaurado por Nuzman. Por isso, merecem parabéns.

Só que, faz cerca de duas semanas, através dos Canais ESPN, para os quais trabalha, o sempre irrequieto Lúcio de Castro, bravo jornalista com diploma também em História, apresentou o seu impecável “Dossiê Vôlei”, uma lista impactante de fatos, inclusive comprovados por documentos registrados em cartório, com denúncias a respeito da distribuição de propinas a executivos da confederação – basicamente provenientes do Banco do Brasil.

Lúcio atestou que, apenas através da empresa SMP, de propriedade de Marcos Pina, simultaneamente e anti-eticamente o superintendente da confederação do País, se pagaram vários e vários milhões de reais de comissões de intermediações pelo encaminhamento de patrocínios do BB. Todo o vergonhoso episódio, o jornalista já demonstrou, ocorreu debaixo de torpes irregularidades.

Consta que Bernardo Rezende, o Bernardinho, ex-levantador da seleção na década de 80, posteriormente treinador dos times das garotas e dos rapazes que tantos títulos somaram, funcionou, no caso, escondidamente, como o principal denunciante da tramóia. Lúcio ainda não confirmou e nem desmentiu.

De todo modo, em público, Bernardinho lastimou radicalmente o ocorrido e solicitou profundas investigações. José Roberto Guimarães, igualmente um ex-levantador, igualmente treinador dos rapazes e, hoje, das garotas, emitiu declarações de mesmo teor. Os atletas, de ambos os sexos, preferiram ficar na muda, discretamente autoblindados. Com a exceção do central Lucão, que exigiu a adesão até da Polícia Federal aos procedimentos cruciais.

Ironicamente, Nuzman topou conceder uma entrevista coletiva improvisada – na qual, ao contrário da sua postura em situações anteriores, não recusou o microfone da ESPN. Pareceu abatido, acuado e, advogado esperto, disse que prefere esperar todos os desdobramentos do caso para se aprofundar. Aliás, desdobramentos que bem podem comprometê-lo. Há documentos que se referem, diretamente, aos seus tempos de presidência na CBV.

Quanto a Ary Graça, é ridícula, inútil e inconsequente, a sua saída da CBV. Afinal, desde que assumiu a confederação internacional, se licenciou e entregou o seu posto, e o respectivo abacaxi em fase de apodrecimento, a um interino desavisado, Walter Toroca Pitombo Laranjeiras – no momento, camuflado e caladinho. Para quem imaginava que só existiriam confusões e escândalos no Futebol velho de guerra, a tramóia do Voleibol, atualmente o segundo esporte do País no prazer da população, provoca uma decepção horrorosa.

E há mais, por trás dos panos, no Basquete, no Tênis etcetera e tal...

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