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Paredão e bomba no saque são apostas de Campinas para derrubar "seleção" na Superliga



Murilo, Lucão, Sidão, Ricardo Lucarelli e Serginho Escadinha. Contando com estes jogadores em seu elenco, o Sesi pode ser considerado uma versão de camisa vermelha da seleção brasileira masculina de vôlei. Atual campeão paulista, o time da Vila Leopoldina inicia sua participação na semifinal da Superliga masculina nesta terça (25), em casa, às 20h30 (horário de Brasília), contra o Brasil Kirin, um adversário que promete duas estratégias para superar o favoritismo do rival: pancada no saque e paredão no bloqueio.

Elementos humanos para alcançar este objetivo o time de Campinas possui: com 2,15 m, o central Gustavão é o melhor bloqueador de toda a competição; um pouco mais baixinho, com 1,96 m, o também meio-de-rede Vini é o melhor sacador: a cada saque que ele dá, 12,62% se converte em ace, um índice altíssimo para o vôlei – para se ter uma ideia, o segundo colocado na estatística do fundamento, Éder, do Sada Cruzeiro, possui 9,73% de aproveitamento.

Mesmo sem nunca ter “nocauteado” um adversário com a potência de seu saque, Vini sabe que é temido. Ele tenta explicar um pouco as origens de seu sucesso:

— No meu caso, o segredo para um bom saque esta na confiança e em seguida na técnica... Ambas andam lado a lado pra se obter saques com mais regularidade! A melhor estratégia é executar aquilo que foi pedido pela comissão técnica e aliar a um saque forte, no lugar certo.

Gustavão, por sua vez, tenta atribuir parte do sucesso aos companheiros do Brasil Kirin, mas garante não estar surpreso pelo bom desempenho individual:

— Tenho trabalhado muito para isso. Sempre procurei treinar bastante esse fundamento e, com ajuda do meu time, venho me destacando

Apesar da modéstia, o jogador admite que gosta de ser reconhecido em alto e bom tom pela torcida:

— Toda vez que faço ponto de bloqueio, os torcedores ficam gritando "paredão, paredão", o que me motiva cada vez mais

Ao falar sobre a série melhor-de-três contra o Sesi ambos deixam o mesmo recado: favoritismo não ganha jogo. Gustavão ressalta:

— O Sesi é um time bem respeitado pelo que vem fazendo e por ter vários jogadores de seleção brasileira, mas vamos entrar com tudo. Estamos em um momento muito bom queremos dar a vitória a este projeto, que merece muito

Vini completa:

— Sabemos do Favoritismo do Sesi, mas também sabemos do nosso potencial pra esta semi. Serão jogos equilibrados e tensos, onde os detalhes farão a diferença!

A semifinal da Superliga masculina de vôlei é disputada no sistema melhor-de-três jogos: além desta terça (25), Sesi e Brasil Kirin se enfrentam no dia 5 de abril. Caso seja necessário, um terceiro jogo será realizado no dia 7. Do outro lado da chave, o Sada Cruzeiro já saiu na frente do Minas com uma vitória por 3 a 0 no último sábado (22). Os dois times voltam a se enfrentar no dia 29.



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