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Sada Cruzeiro atropela o Minas na semifinal da Superliga

volei cruzeiro x minas (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

Mal deu para sentir o clima de clássico. Avalassador no primeiro set e com boa regularidade no restante da partida, o Cruzeiro atropelou o Minas no jogo de abertura da série semifinal da Superliga masculina. No ginásio Poliesportivo do Riacho, em Contagem, o time comandado por Marcelo Mendez foi implacável no saque, no ataque e no bloqueio e derrubou o rival em 3 sets a 0. Com parciais de 21/11, 21/18 e 21/16, o líder da fase classificatória deu o primeiro passo para avançar para a quarta final seguida no campeonato nacional.

O barulho feito pela torcida do Cruzeiro era ensurdecedor. Apesar do discurso de que a pressão das arquibancadas seria neutralizada, dentro de quadra o Minas parecia atordoado. Com Wallace no serviço, o time mandante quebrou a recepção rival e fez o placar rodar impiedosamente. O técnico Ricardo Picinin gastou um pedido de tempo, mas não evitou que seus comandados chegasse à primeira parada técnica com 7 a 1 contra. As broncas, no entanto, não surtiram efeito. Com o bloqueio muito eficiente, o Cruzeiro derrubou o moral do Minas. Felipe e Wallace, precisos no ataque e vibrantes nas comemorações, alargaram a vantagem. E coube a Éder, em ataque rápido, fechar o set em 21 a 11. Vale ressaltar que nove dos pontos do Minas foram marcados por erros - principalmente em saques forçados - do Cruzeiro.

O atual campeão mundial seguiu na frente no segundo set, mas o Minas não deixou o placar tornar-se elástico. Na armação das jogadas, Marcelinho se virou como pôde para variar as jogadas. Quando o Cruzeiro promoveu a inversão, o jogo ganhou mais emoção. Paulo Victor não entrou bem, e Franco, Otávio e Henrique fizeram a diferença cair para apenas dois pontos (16 a 14). Pela primeira vez na partida, o técnico Marcelo Mendez pediu tempo. A pausa de fato esfriou o rival, e Wallace voltou a alargar a margem. Otávio ainda salvou um set point, mas o saque do sérvio Novica Bjelica para fora definiu a parcial em 21 a 18.

A terceira parcial teve ainda mais emoção, mas o Cruzeiro manteve-se sempre à frente no placar. Na base do tudo ou nada, os atletas do Minas voaram em todas as bolas e protagonizaram belos lances defensivos. A garra, no entanto, não foi o bastante para frear a Raposa. Na potência dos ataques de Leal e Wallace, o líder da fase classificatória manteve a distância para o adversário na casa dos três pontos. Quando Raphael apareceu bem no bloqueio, Éder respondeu na mesma moeda.

Após o pedido de tempo de Picinin, Marcelinho e William discutiram brevemente – o levantador do Minas reclamou que os atletas do Cruzeiro estavam encobrindo o sacador. Com a questão aparentemente resolvida, a partida em quadra seguiu agitada. Maurício, em noite infeliz, destoou em meio aos suspiros do Minas. Nem usando todo seu repertório e experiência, Marcelinho evitou a derrota. Em bloqueio simples, Isac fechou a conta: 21/16.

- Perfeito não foi. Podíamos ter aproveitado um pouco mais algumas bolas que treinamos e brigamos para que não aconteça. Mas foi um bom jogo, com o time bem agressivo. É desta forma que tem que ser, jogando 110% em quadra. Agora a responsabilidade aumenta, porque tem que manter o padrão. Todo mundo quer ver de novo esse jogo bonito, e nós esperamos fazer mais um bom jogo na volta – disse o levantador William, eleito o melhor em quadra.




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