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Sesi exalta a vitória da paciência na semi da Superliga



Foram cinco match points contra após um set perdido por 21/8. A emocionante virada do Sesi, que garantiu ao time paulistano sua primeira final de Superliga Feminina de Vôlei ao bater o Osasco por 3 sets a 2, neste sábado, foi uma vitória da persistência. "Nós sabíamos que seria um jogo longo, e que precisaríamos ter muita paciência. Em alguns momentos, iríamos jogar com a emoção, e em outros, também com a razão. E a equipe teve maturidade e competência para administrar esses momentos", elogiou o técnico Talmo de Oliveira, que chega à sua segunda decisão de Superliga. Na temporada 2009/2010, ele disputou o título da competição masculina, com Montes Claros, mas perdeu para a Cimed.

Mas a paciência do Sesi vem de longa data. O time precisou de muita dedicação e união para superar um início de Superliga muito ruim. No primeiro turno, disputado no ano passado, foram oito derrotas em 13 jogos. Houve rodadas em que a equipe nem sequer aparecia entre as oito melhores do torneio. Na ocasião, Talmo decidiu priorizar o Paulista (em que chegaram à final pela primeira vez, mas perderam para Osasco). O técnico foi criticado, teve de ouvir que seu emprego estava ameaçado, mas mostrou reação em 2014. Embalou no torneio - classificou em quarto para os playoffs - e ainda conquistou o inédito título sul-americano diante das mesmas rivais que eliminaram neste sábado.

"Sempre falo que essa equipe está de parabéns pelo trabalho. Muita gente não acreditava que pudéssemos estar aqui", disse a central Fabiana, capitã da equipe, e maior pontuadora do jogo, com 16 acertos. "Nós sempre acreditamos, porque estava sendo feito um trabalho honesto. Essa vitória é um grande presente para equipe."

Talmo disse que a chave para a reinvenção do Sesi dentro do jogo, após um terceiro set muito ruim, foi a motivação. "Aqui não trabalhamos desmotivados nunca. O set poderia estar 19 a 1, que iríamos atrás da próxima bola. Que lutaríamos até o final, isso era ponto pacífico", argumentou. "Em alguns momentos do jogo sentimos muita dificuldade, e eu puxei a responsabilidade. Falei para elas pensarem no próximo ponto, para deixar o jogo acontecer. E a Ivna, a Suelen, a Dayse (que tiveram dificuldades até a metade da partida) foram voltando." Fabiana ressaltou a tranquilidade das jogadoras. "Tivemos cabeça nos momentos difíceis. Acreditamos o tempo inteiro."


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