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Sesi vence o Brasil Kirin e está na final da Superliga

Sesi comemoração jogo vôlei Campinas (Foto: Alexandre Arruda / CBV)

A pressão era grande. O jogo que parecia nas mãos começou a ficar complicado. A vantagem de dois sets se perdeu. O Campinas reagiu, mostrou força e provocou o tie-break. O Sesi-SP não queria desperdiçar a chance de fechar a série e garantir logo sua vaga na final. Colocou a cabeça no lugar, tratou de diminuir o número de erros e pôde, enfim, respirar aliviado. Neste sábado, num ginásio Taquaral lotado, venceu o jogo 2 por 3 sets a 2, parciais de 21/15, 21/19, 17/21, 17/21 e 15/9.

E no duelo dos jogadores mais altos da Superliga, melhor para Renan. O jogador de 2,17m do Sesi-SP foi o maior pontuador do confronto, com 16 acertos, um a mais que o rival Gustavão, do Campinas, de 2,15m.

A partida marcou a despedida das quadras do campeão olímpico André Heller. Do banco, se recuperando de uma lesão, o central de 38 anos fez o que pôde para ajudar seus companheiros. Apesar da luta deles, acabou vendo os rivais triunfarem e ganharem o direito de brigar pelo título com o Cruzeiro, no dia 13 de abril, no Mineirinho.  

- Essa torcida é incrível e única. Sempre digo que nunca joguei em nenhum lugar onde sentisse essa energia tão especial. Só tenho a agradecer por terminar minha carreira como jogador diante deles - declarou André ao término do jogo.

Brasil Kirin iniciou a partida mostrando o motivo de ter perdido apenas duas partidas dentro de seus domínios (Sesi-SP e Cruzeiro) durante toda a temporada. Atento na defesa e contando com a boa presença de Gustavão na rede, os anfitriões equilibraram as ações. Mesmo quando o Sesi-SP conseguiu fugir dois pontos, a equipe teve calma para correr atrás do prejuízo e virar (8/7). Na reta final, a boa passagem de Lucão pelo saque e os erros em sequência do Campinas foram cruciais para que os visitantes fizessem 1 a 0: 21/15.

Os comandados do técnico Alexandre Rivetti forçavam o saque, tentavam quebrar o passe dos visitantes. Mas parte deles parava na rede. Melhor para o Sesi-SP (7/4). Campinas subiu o bloqueio, passou a criar mais dificuldades e levantou a arquibancada ao tomar o comando do marcador (9/8). Lucarelli encontrava o triplo bem montado à sua frente. As falhas mudavam de lado, e os donos da casa fugiam (13/10). Lucão insistia. Atacava pelo meio, na saída de rede e foi a peça-chave para a virada (19/18). Campinas sentiu e não conseguiu evitar a derrota na parcial: 21/19.

Na retomada veio a reação. Era tudo ou nada. Diogo & Cia fizeram 8/5. O Sesi-SP voltou a se acertar e encostar (11/10). Num levantamento errado de Rodriguinho, chegou ao empate (14/14). Um ataque de João Paulo Tavares e um ace de Vini fizeram os anfitriões respirar. Dali em diante, o sufoco passou a ser do time da capital. Salvou o primeiro set point, mas não teve a mesma sorte logo em seguida. Erro de saque, set para a conta do Campinas: 21/17.

Com o sinal de alerta ligado, o Sesi-SP tratou de dar uma resposta, abrindo 4/1. Só que encontrou resistência para sustentar a vantagem. A preocupação aumentou quando o oposto Renan se queixou de dores no dedo mínimo da mão esquerda. O Campinas apresentava um melhor volume de jogo (13/10), e Marcos Pacheco entendeu que era hora de parar a partida. Apesar das orientações, a situação não mudou: 21/17 e tie-break.  

No set desempate, o Sesi-SP começou melhor. Do outro lado, a ansiedade era aparente, e os erros bobos comprometiam. Sidão fez o sorriso voltar ao rosto dos companheiros com o bloqueio que deu quatro pontos de frente para seu time (10/6). O Campinas estava sob pressão e não teve como evitar a eliminação: 15/9, em bloqueio de Renan.  

As equipes jogaram com:

Campinas
Paulo Renan, Rivaldo, Diogo, João Paulo Tavares, Vini, Gustavão e Alan (líbero).
Técnico – Alexandre Rivetti
Entraram: Bérgamo, Rodriguinho, Mineiro

Sesi-SP
Sandro, Renan, Murilo, Lucarelli, Sidão, Lucão e Serginho (líbero).
Técnico – Marcos Pacheco
Entraram: Manius,Thiaguinho e Rogério



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