
 Para os torcedores do Cruzeiro, o domingo poderá ser especial. Pela   manhã, o time de vôlei do clube celeste faz contra o Sesi-SP a final da   Superliga, no Ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte, às 10h (de   Brasília).  O levantador William espera que o título venha para servir de aperitivo   para a decisão do Campeonato Mineiro, às 16h, entre Cruzeiro e Atlético   no Mineirão. Mas o jogador sabe que a tarefa não será fácil.
- De maneira nenhuma existe favoritismo. São duas equipes bem   equilibradas. Todos os duelos contra eles foi bem complicado. São duas   equipes acostumadas a decidir, com jogadores acostumados a jogar finais.   Vai ser um jogão. A única coisa que eu tenho certeza é que vai ser um   belo espetáculo. Espero que a gente possa ser campeão e que o Cruzeiro   também ganhe à tarde, no Mineirão. Mas vai ser uma pedreira, sem dúvida –   afirmou o “Mago”, apelido herdado dos tempos em que William atuava na   Argentina.
 A opinião é corroborada por Marcos Pacheco. O técnico do Sesi-SP prevê um duelo duro.
- São duas equipes com grandes personagens, acostumados a decisões. O   Cruzeiro oscila pouco, mantém uma regularidade muito grande. Se nós   conseguirmos manter um bom padrão de jogo e sermos agressivos, é uma   final aberta. O time deles é regular, depende de nós conseguirmos   igualar isso na final, com agressividade, com boa virada de bola, para   dificultar as ações de ataque. Não tenho dúvidas que se os times   mantiverem seu desempenho, será um grande jogo – analisou.
 Para Pacheco, nem o fato de o confronto ser na casa do adversário é determinante para o resultado.
- O nosso time tem jogadores experientes, acostumados a jogar em todos   os lugares do mundo, com torcida contra. Gostaria sim de jogar em São   Paulo com a maior parte da torcida a nosso favor. A torcida tem um papel   importante, mas não é definitivo, não vai ganhar – resumiu Pacheco,   dono de sete títulos da Superliga.
Mas para William, o fator casa ajuda, e muito, o time mineiro. E contar com a torcida predominante do futebol, é essencial.
- A principal vantagem é que a gente tem oito milhões de torcedores.   Falou no nome do clube eles adoram, se transformam. No começo o público   do vôlei era um, do futebol era outro. Hoje eu posso te dizer que muitos   torcedores do futebol conhecem. Nosso time é cobrado, não como no   futebol, mas é cobrado por bons resultados. Por enquanto só tenho coisas   positivas para falar. Dentro de casa temos aproveitamento enorme. Com   certeza é uma vantagem – finalizou.
 
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