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Brasil busca 10º título do Grand Prix com a cabeça no Mundial

Em ano de Campeonato Mundial, é comum que as grandes equipes do vôlei feminino poupem algumas de suas principais armas no Grand Prix, competição anual no calendário da Federação Internacional (FIVB). O Brasil, maior vencedor, com nove conquistas, começa a caminhada por mais uma taça nesta sexta-feira, às 12h30 (de Brasília), contra a China, com força máxima. Porém, o time sabe que precisa usar a competição como um teste para o seu principal objetivo.

O técnico José Roberto Guimarães ainda procura uma base para o Mundial, que acontecerá na Itália, entre 23 de setembro e 12 de outubro. O país nunca conquistou o título. No único compromisso oficial do time em 2014, a equipe jogou sem jogadoras importantes, em razão do Mundial de Clubes, e terminou apenas em quinto lugar.

– Nosso time vem passando por uma renovação desde a Olimpíada de Londres. No ano passado, o Zé já renovou um pouco. Esse ano, vai dar continuidade. É um grupo menos experiente do que os anteriores, mas com muita vontade. Com um estilo de jogo um pouco mais veloz. Algumas jogadoras, como eu e a Fabiana, podemos passar experiência depois que Sassá, Fabizinha, Paula e Mari saíram. Para muitas, jogar o Grand Prix ainda é novidade. Elas passam aquela alegria para a gente. É uma boa troca – avaliou a oposto Sheilla, que irá igualar o recorde de Sassá de maior número de participações no torneio, com 12.

Nas quatro derrotas sofridas para os Estados Unidos, em amistosos realizados em julho, Fernanda Garay foi o principal destaque da Seleção Brasileira. A bicampeã olímpica Jaqueline não viajou alegando problemas pessois, mas está de volta. E afirma que o país entra em quadra para ganhar.

– Acho que não temos nada a esconder. Todo mundo conhece cada jogadora da nossa equipe. Não temos nada de diferente. Se fizermos um trabalho bem feito, seremos um time difícil de ser batido – afirmou a ponteira Jaqueline.
O maior exemplo de equipe que esconde o jogo em ano de Mundial é a Rússia. Em 2010 e 2006, a história se repetiu, e a Seleção Brasileira foi derrotada pelas maiores campeãs do mundo na decisão. Este ano, a estratégia não deve ser diferente, já que a oposto Gamova e a ponteira Sokolova, que não disputam o Grand Prix, estarão à disposição do técnico Yuri Marichev para tentar o tricampeonato.

O GRAND PRIX

Sistema de disputa
O torneio terá 28 seleções, divididas em três divisões. A primeira, com 12 equipes, é onde está o Brasil. As quatro melhores passarão para a fase final, que acontecerá em Tóquio, no Japão, entre 20 e 24 de agosto. Além desses quatro times e do Japão (país sede), disputarão o título a melhor equipe que sair de um quadrangular envolvendo os times da segunda divisão

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Primeira divisão
Terá Alemanha, Brasil, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Itália, Japão, República Dominicana, Rússia, Sérvia, Tailândia e Turquia
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Jogos do Brasil
Na primeira semana, em Sassari (ITA), a Seleção encara a China (1/8, às 12h30), a Itália (2/8, às 15h) e a República Dominicana (3/8, às 12h30)



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