Como foi a final do Grand Prix 2014

O time brasileiro parece que entrou em quadra um pouco ansiosa. Errando a recepção, as japonesas abriram 2 a 0. Mas logo as comandadas do técnico José Roberto Guimarães reagiram com o forte bloqueio e as centrais aproveitando a falta de jogadoras altas na rede do Japão chegando a primeira parada técnica com 8 a 5 a seu favor. Com um estilo de jogo agressivo e com muitas bolas rápidas, o Brasil se manteve a frente do placar com um grande trabalho da levantadora Dani Lins. Assim, a Seleção Brasileira chega à segunda parada técnica com 16 a 11 no placar. Depois disso, foi só manter o ritmo para fechar a parcial em 25-15.

Diferentemente do primeiro set, o segundo começou com um domínio total do Brasil abrindo 5 a 1 e forçando o técnico japonês a pedir o primeiro o tempo antes da parada técnica. Não deu muito certo. O tempo técnico veio com um 8 a 4 a favor do time verde-e-amarelo. Começando a mostrar um certo nervosismo, as japonesas começaram a errar em pontos que não costumam falhar, principalmente na defesa. Fato que fez o técnico do time anfitrião pedir um novo tempo técnico para tentar ajeitar os erros e passar tranquilidade para suas comandadas. E parece ter surtido efeito, pois a vantagem brasileira de seis pontos, caiu para apenas dois com 13 a 11, forçando Zé Roberto a pedir seu primeiro tempo. E no segundo tempo técnico, o time brasileiro chega com três pontos de vantagem (16 a 13) em uma parcial muito equilibrada. E a parada surtiu efeito nas brasileiras, que, novamente, voltaram fortes no bloqueio e mais vibrantes, o que facilitou para fechar o segundo set por 25-18.

O terceiro set começou bem equilibrado. As japonesas voltaram mais focadas e chegaram, pela primeira vez, ao primeiro tempo técnico a frente do placar com um 8 a 7. O Brasil começou a dar sinais de nervosismo ao errar bolas que estava virando com facilidade e o Japão começou a abrir vantagem com três pontos a mais, forçando o técnico José Roberto a pedir seu primeiro tempo na parcial para acertar os erros de suas comandadas. E deu certo. As brasileiras voltaram mais ligadas e deixaram a partida igual no placar com 11 a 11 e chegaram ao segundo tempo técnico novamente a frente do placar com 16 a 14 ao reencontrar a tranquilidade. Vendo o fim da chance de reagir, o técnico japonês pediu um tempo logo após a parada técnica para tentar diminuir o ritmo das brasileiras. E funcionou. As anfitriãs chegaram a empatar o jogo, mas logo as brasileiras voltaram a impor o ritmo do jogo, abrindo 21 a 19, e forçando o Japão a pedir mais um tempo para tentar sobreviver no set e no jogo. E deu certo. A partida chegou a 24 a 24, e forçou José Roberto a pedir um tempo. E, depois de dois match-points, o Brasil fechou o jogo em 27-25 e é decacampeão.



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