O forte ataque da Bulgária já mereceria naturalmente atenção. Só que depois da partida contra a Rússia, na primeira fase do Mundial da Polônia, ela precisará ser redobrada. Durante o treino desta terça-feira, na Spodek Arena, Bernardinho repassou todas as principais jogadas do time adversário e pediu empenho ao bloqueio. Lucão sabe bem o tamanho do trabalho que o espera, mas não reclama. Ao contrário. Abre um sorriso ao admitir o gosto de se colocar à frente de um rival com poderio ofensivo tão grande.
O confronto entre brasileiros e búlgaros, válido pela segunda etapa do campeonato, será nesta quarta-feira, às 11h40 (de Brasília)
- É um time do Leste Europeu, alto, fisicamente forte, mas as bolas não são tão rápidas. Eu prefiro jogar contra um ataque alto do que contra a Coreia do Sul, que é um ataque rápido, baixo e mais complicado. No amistoso que fizemos contra eles antes de virmos para cá, conseguimos ter um bom bloqueio, pontuamos bastante e nossa rodada de bola funcionou bem. Mas o oposto deles não jogou na ocasião. Vai ser uma partida difícil - disse o central.
Não somente a que está por vir, contra Tsvetan Sokolov & Cia, que ambicionam um lugar no pódio. As outras três também. Com o nível de dificuldade subindo nesta segunda fase, passa a ser imperativo para o Brasil mostrar consistência em todos os confrontos como ressalta seu treinador. Após cinco jogos, a seleção segue invicta na competição.
- Nós tivemos a sorte de trazer os resultados da fase anterior. Isso foi positivo. Teremos jogos difíceis. A Bulgária com o ataque forte; a Rússia que fez um 3 a 2 espetacular sobre eles; a China é uma equipe boa e grande; e o Canadá que sempre encheu o saco da gente por ter uma boa leitura de jogo e um saque forte.
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