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Atletas e clubes têm agora o que precisam para mudar o vôlei brasileiro


Inacreditável. Escandaloso. Mas nada que assuste. Há bastante tempo existia a suspeita de que a CBV se apropriava de dinheiro indevido e, ao invés de repartir com atletas e comissão técnica que deram o seu suor em quadra, esse dinheiro era desviado para empresas de amigos e parentes do ex-presidente da entidade, Ary Graça.
Pior. Sem que fossem comprovadas a prestação de serviços dessas empresas. Essa foi apenas uma das conclusões do relatório da Controladoria Geral da União (CGU) baseado nas denúncias apresentadas e muito bem documentadas pelo jornalista Lucio de Castro no ESPN.com.br.
Muito mais empresas de amigos e parentes de Ary Graça foram descobertas na investigação com desvios de dinheiro, notas sequenciais e empresas domiciliadas no mesmo endereço de outras centenas. 
Ou seja, houve irregularidades e elas foram muito maiores do que se imaginava. Os maiores prejudicados? Os atletas que defenderam o país em inúmeras competições internacionais e sempre ouviam de Ary Graça que não tinha mais dinheiro para melhorar as premiações por conquistas.
Agora os atletas têm a certeza de que era mentira. Ficam as perguntas: o que os atletas vão fazer diante de tão graves denúncias comprovadas? E os clubes? Vão se posicionar, ou ficar "em cima do muro" como acontece há tempos?
Inacreditável é entender como diante de tantas denúncias já comprovadas o ex-presidente Ary Graça ainda não foi punido? Tudo bem que ele não vive mais no Brasil, mas é atualmente o presidente da Federação Internacional, maior órgão do vôlei mundial.
Mauricio Jahu, blogueiro do ESPN.com


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