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Tandara e técnico do Praia lamentam irregularidades nos contratos da CBV


Antes de enfrentar o Rio de Janeiro pela Superliga Feminina, nesta segunda-feira, a maior pontuadora da competição e o técnico do Praia Clube fizeram coro à comunidade do vôlei e demonstraram indignação com o relatório final da Controladoria-Geral da União (CGU), que aponta irregularidades por parte da CBV na aplicação de R$ 30 milhões repassados pelo principal patrocinador do vôlei nacional. A campeã olímpica Tandara Caixeta e o treinador de base da seleção, Ricardo Picinin, ficaram surpresos e querem que os responsáveis sejam punidos. Atleta e técnico que representam o país em competições profissionais e na base, no entanto, afirmaram que essas irregularidades até o momento não afetaram o trabalho feito no CT da seleção, em Saquarema (RJ).

- Fiquei muito surpresa pelo fato de saber que foram tantos milhões. A gente nunca espera que aconteça no nosso esporte, ainda mais nós, que estamos construindo espaço no cenário nacional e internacional. Chega a ser frustrante. Acho que os fatos e as provas estão aí, e assim como outros crimes que foram descobertos, que sejam punidos para que nós jogadoras não fiquemos prejudicadas – disse Tandara.

A atacante não quis comentar sobre premiações. A CGU identificou que bônus de performance não eram repassados aos atletas. Tandara deixou claro que, na seleção, as meninas recebem todo tipo de estrutura para que possam render bem dentro de quadra.

- Eles fazem de tudo para termos todas as regalias. Não tenho do que reclamar, dentro de quadra. Nunca deixaram transparecer isso para gente, e com certeza nos trataram da melhor forma. Quando tem alguma coisa errada, a gente questiona. A verdade tem que ser descoberta, nós jogadoras agora não podemos fazer nada.

Picinin manteve a linha de Tandara. O técnico além de treinar o Praia Clube na Superliga, comanda o time infantil feminino da seleção brasileira.

- A seleção tem toda a estrutura e não falta nada.  Temos as melhores condições de treinamento possíveis, alimentação, hospedagem e transporte. É tudo do bom e do melhor. Isso que está acontecendo é de um âmbito muito maior. Isso é superfaturamento de notas de competições, de Liga Mundial, de premiação de atletas, Olimpíadas e Campeonato Mundial. Está acima da nossa alçada. Ficamos tristes porque mancha o nome do voleibol brasileiro, que era exemplo de gestão.


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