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Duda e Carol Horta focam em Tóquio 2020



Esporte vitorioso no Brasil, dono de inúmeras medalhas olímpicas, títulos mundiais e prêmios individuais da FIVB, o vôlei de praia já traça seu caminho rumo ao futuro. Com as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, na mira para nomes consagrados como Ricardo, Emanuel, Bruno Schmidt, Alison, Larissa, Talita, Juliana e Maria Elisa, entre outros, as jovens promessas da modalidade direcionam o foco para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

No feminino, o destaque é para a dupla em franca ascensão formada pela sergipana Duda, de 16 anos, e pela carioca Carolina Horta, de 22. A primeira é tratada como uma joia pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e, das jovens jogadoras do Circuito Brasileiro, é quem chama mais a atenção. Filha da ex-jogadora Cida, que sempre a acompanha nas partidas, ela foi bicampeã mundial sub-19, levou ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, e bronze nos Jogos Sul-Americanos de Santiago, no Chile. Carol Horta tem feito boas atuações e complementa muito bem a parceria com a atleta de Sergipe. 

- As Olimpíadas do Rio de Janeiro vão ser ótimas para ver, estudar e entender como são os Jogos de verdade. Vai ser muito legal. Duplas como Talita e Larissa e outras tão experientes quanto são muito fortes, mas estamos trabalhando para enfrentar rivais como essas, porque nada é impossível. Claro que elas estão muito avançadas e em um ritmo olímpico, mas nós vamos conseguir. Isso tudo serve de experiência para nós. Queremos pegar o que elas têm de bom e aplicar na nossa parceria – disse a sergipana, que é treinada pelo técnico Reis Castro, heptacampeão do Circuito Mundial com a ex-dupla Juliana e Larissa.

Duda e Carolina Horta vencem primeira etapa do Circuito Sul-Americano de vôlei de praia (Foto: Divulgação/CBV)

A vida que Duda leva atualmente é voltada para o vôlei de praia. Ela está no terceiro ano do ensino médio, o "mais difícil", segundo ela. Mas o próprio colégio ajuda. Os professores entendem que ela não é uma aluna comum e sabem que cobrar dela do mesmo modo que cobram de outros estudantes só a prejudicaria em seu objetivo maior. Além disso, é um momento para se desligar um pouco das areias. A maturidade da menina pode ser comprovada com sua resposta quando questionada sobre o futuro.  

- Eu vou fazer o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Não vou focar muito nisso agora porque tem o esporte. Meu futuro é o vôlei, mas posso fazer uma faculdade à distância agora ou mais para o futuro, porque o dia que meu corpo não aguentar, eu vou precisar. No momento, está tudo indo muito bem. Minha parceria é nova, mas está fluindo, me sinto muito à vontade de jogar com ela (Carol Horta). 

As duas estão em ótima fase. Na etapa de Fortaleza do Open, chegaram à melhor colocação juntas. Ficaram em quarto lugar, tendo perdido a disputa do bronze para as experientes irmãs Maria Clara e Carol, do Rio de Janeiro. Sem pressão, elas vão trilhando seu caminho de vitórias e já desbancam duplas experientes. Se o rótulo de "promessa da nova geração" incomoda? Pelo contrário. 

- A gente gosta. Há pessoas que nos enxergam dessa maneira, e levamos de uma forma positiva. É só jogar à vontade e feliz que tudo vai dar certo – falou Duda.


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