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Guto e Allison sonham com Olimpíadas de 2020


Guto vôlei de praia (Foto: Divulgação / CBV)
Guto, do Rio de Janeiro, e Allison Francioni, do Ceará, ambos de 21 anos estão sendo observados para as Olimpiadas de 2020. Na sexta etapa do Open, realizada no ultimo fim de semana, em Fortaleza, surpreenderam. Na semifinal, encararam os campeões olímpicos Ricardo e Emanuel. Venceram em um duelo emocionante. Na decisão, sucumbiram à experiência de Pedro Solberg ao lado do parceiro Evandro, mas foram elogiados. Foi o melhor resultado da dupla na competição.
- Foi emocionante ir à final com o Brasil todo vendo. Meu sonho era jogar uma decisão de Open. Vencer em cima de Ricardo e Emanuel na semifinal foi inesquecível. Em jogos contra atletas desse nível, pensamos: "A torcida vai empurrá-los. Vamos esquecer, focar na gente e se preocupar só com nossos erros, porque eles não erram". Todo mundo que chega em uma final é visto com outros olhos. O povo pensa: "Opa, tem algo aí, vamos estudar esses caras" – avaliou Guto que, com o parceiro, foi campeão mundial sub-21 em 2013.
Guto e Allison sabem que as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, estão fora de seu alcance. Para isso, é preciso, primeiro, pontuar bem no Circuito Brasileiro. Depois, começar a figurar em etapas do Mundial e se esforçar ao máximo para chegar longe. Há ainda a briga interna entre os brasileiros. São duas vagas no feminino e duas no masculino. Uma delas de cada naipe é por indicação da CBV. A outra, pela classificação no Circuito Mundial. O foco todo está em 2020, mas os Jogos na Cidade Maravilhosa também servirão de experiência.
- Vai ser muito bom e, se puder, vou ver todos os jogos até para estudar mesmo. Ver as Olimpíadas em casa deve ser demais. É diferente até de Mundial, porque só tem as duas melhores duplas de cada país. É só jogão. Mas no momento só me preocupo em evoluir e fazer meu melhor, pensar na dupla, no treino, e não acho que a coisa de "nova geração", "promessa", faça diferença nesse sentido para nós. Não nos preocupa e nem nos causa pressão – disse Guto.
- Nada é impossível, mas fica complicado para 2016. Queremos chegar afiados em 2020. O nível mundial é um nível diferente. Ter essa experiência de ver as Olimpíadas em casa, ver outros atletas, ver o estilo de jogo, até a própria preparação das equipes para esse campeonato é uma experiência muito boa. Vamos poder lembrar para quando for nossa vez, em 2020 - concluiu Allison.


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