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Sarah Pavan deixa a quadra de vez pelo sonho olímpico na praia

Sarah Pavan e Heather Bansley, do vôlei de praia (Foto: Site oficial Sarah Pavan & Heather Bansley)

Há dois anos, Sarah Pavan recebeu um convite da Federação Canadense para deixar a quadra e iniciar um projeto no vôlei de praia. Tentada pelo sonho de disputar os Jogos de 2016, chegou a anunciar que deixaria o indoor, mas acabou renovando com o Rio de Janeiro, por onde havia sido campeã da Superliga em 2012/2013 e acabou levando a taça em 2013/2014. Quando enfim deixou a equipe, passou um período no GS Caltex, da Coreia do Sul. Até então ela levava uma vida dupla, conciliando as duas modalidades, mas após o título do Circuito Canadense no ano passado, chegou a hora de deixar a quadra para trás e focar na praia ao lado de Heather Bansley em 2015.

- Eu tive muita sorte de poder continuar jogando vôlei de quadra enquanto iniciava na praia. Essa temporada (2014/2015) será minha primeira longe da quadra, então será interessante ver como eu me sentirei. Heather e eu ainda não temos títulos da FIVB (internacionais, como Grand Slam ou do Circuito Mundial), mas ganhamos o nacional. Até essa temporada, não tive muito tempo para treino de pré-temporada, então os nossos resultados foram até decentes. Temos muito o que melhorar e esperamos ter mais resultados positivos. Sair da quadra para praia é difícil. São esportes diferentes e meu corpo ainda está se ajustando, mas tudo bem - relatou a canadense.

A missão, é claro, é estar nas Olimpíadas do Rio 2016. Com 18 anos, ela chegou a disputar a vaga pelo Canadá para os Jogos de Atenas 2004, mas sua seleção acabou fora por muito pouco. Depois, durante o curso de bioquímica na Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, ela seguiu jogando e se aprimorando. Sarah se formou em 2008, ano das Olimpíadas de Pequim, mas, novamente, sua equipe não se classificou. O mesmo aconteceu em Londres 2012, quando fechou com o Rio de Janeiro para a Superliga.

Por isso, ela percebeu que as chances de estar em sua "segunda casa", o Rio de Janeiro, nos Jogos de 2016, são muito maiores no vôlei de praia. No indoor, os canadenses só estiveram nas edições de 1976, 1984 e 1996 das Olimpíadas.

- Seria muito especial para mim jogar no Rio. Obviamente, não será o mesmo que para as  brasileiras, mas chamei o Rio de casa por dois anos e tem um lugar especial no meu coração. Seria uma honra representar meu país em minha "segunda casa". Nesse ponto da minha carreira, alcancei tudo que queria, exceto as Olimpíadas, e é meu grande objetivo. Para garantir um lugar, precisamos de mais consistência e ajustes no nosso jogo. Precisamos estar mais confortáveis em situações desconfortáveis. Mas estou confiante que estaremos lá e que será um bom ano para nós.

Ao lado de Heather Bansley, Sarah está treinando em instalações esportivas que serão usadas no Pan de Toronto, em julho, classificadas como "ótimas" por ela. O torneio, aliás, está no planejamento da dupla.

- Só um time canadense estará no torneio, e os próximos meses vão determinar quem estará lá, mas eu e Heather temos esperança de ser o time escolhido. O torneio tem uma data complicado no calendário, já que tem um Grand Slam da FIVB na mesma semana, mas vamos decidir se tivermos que tomar a decisão - concluiu a atleta de 27 anos.


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