Nas duas últimas rodadas, o Praia Clube viveu dois lados opostos na Superliga Feminina. Enfrentou o Rio de Janeiro, líder do campeonato, e depois enfrentou o lanterna São José. Diante das cariocas, derrota por 3 a 1. Contra o São José, uma vitória com três pontos. São partidas distintas assim que o Praia usa como preparação para chegar inteiro na nas quartas de final da Superliga e evitar problemas como a falta de motivação.
– A gente tem que entrar nas partidas da mesma forma. Isso na teoria é muito fácil, mas na prática é mais difícil. Entrar em uma partida contra o Rio de Janeiro não precisa motivar ninguém, pois elas estão motivadas. Mas você vai fazer um jogo contra o último colocado, quem tem cinco pontos, o nível de ativação, nessa fase final, é normal que seja menor, diante de um time que não tem responsabilidade – falou o técnico Ricardo Picinin.
O nível de desconcentração citado por Picinin foi observado após a vitória sobre o São José. O Praia abriu 2 a 0 e caiu consideravelmente no terceiro set. Fator que ele considera inadmissível em jogos eliminatórios, mas que não terá problema para corrigir.
– (A desconcentração) Não vai acontecer nunca em playoff em time nenhum. Esse nível de ativação acontece em um jogo como de hoje (terça-feira). Contra o Maranhão será melhor, pois é um time brigando mais em cima. No playoff não existe isso, todos entram para matar, porque não precisa de motivar ninguém. Todos por si só querem jogar essas decisões.
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