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Como foi a decisão da Superliga feminina 2014/2015

Quando Carcaces aproveitou um contra-ataque pela entrada de rede para abrir o placar para o Osasco, a torcida do Rio de Janeiro sentiu um frio na barriga. Mas o mau presságio nem chegou a se concretizar. Muito por culpa de Natália. A ponteira levantou da cama neste domingo inspirada e foi a dona do primeiro set. Quase perfeita, a camisa 12 do time carioca fez de tudo. Sacou, defendeu, bloqueou e, principalmente, atacou.

Dos nove pontos anotados pela ponteira na vitória parcial por 25 a 21, em 34 minutos, oito foram de ataque. O mais decisivo o 24º do Rio , pela saída de rede, quebrando uma sequência de quatro pontos consecutivos da equipe paulista, que diminuiu uma diferença que chegou a ser de nova para apenas dois. No ponto que fechou o set, a bola nem voltou para o outro lado da quadra, uma vez que Mari facilitou a vida das cariocas e pisou na linha.

Rio de Janeiro x Osasco (Foto: DHAVID NORMANDO - Agência Estado)

O Osasco voltou melhor na parcial seguinte e novamente saiu na frente. Só que desta vez o time paulista incomodou por mais tempo e parecia que iria complicar a vida do Rio de Janeiro. Mas foi só impressão. O passe carioca voltou a funcionar, e Fofão voltou a distribuir o jogo com a maestria de sempre. O resultado foi imediato, e as donas da casa abriram 11 a 6.

Luizomar fez e inversão do 5 em 1 e trocou Dani Lins e Mari por Diana e Ivna. As trocas surtiram efeito, e o Osasco diminuiu o prejuízo para 12 a 9. A diferença ainda caiu para dois com um ace de Thaisa, mas a reação parou por ai. O saque carioca voltou a entrar, a recepção paulista deu tilt e num piscar de olhos a gordura do Rio de Janeiro voltou a ser de cinco pontos. O time paulista ainda esboçou uma reação, mas não impediu a vitória das donas da casa por 25 a 23.

Final Superliga Rio x Osasco, vôlei (Foto: João Pires/Fotojump) 

O terceiro set começou diferente. O relaxamento natural pesou para o time carioca na primeira metade da parcial. Com um volume de jogo que ainda não tinha sido apresentado, a equipe paulista fez 11 a 7, sua maior vantagem na partida. Mas as companheira de Fofão não podiam deixar a homenageada do dia na mão. Com uma virada sensacional, na base da garra e da superação, o time carioca fechou o set por 25/19, e o jogo por 3 a 0.

Se a brilhante carreira da camisa 7 mais famosa do vôlei feminino acabou, a festa não tem hora para terminar.


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