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Na força do bloqueio, Molico Osasco sai na frente do Sesi na semifinal

Suelle (Foto: Luiz Pires/Fotojump)

Os braços erguidos de Thaísa comemoravam mais um bloqueio. Só o abraço da amiga Camila Brait fazia desmontar brevemente a muralha azul do Osasco. O paredão levou o time à vitória sobre o rival Sesi-SP neste sábado, na abertura da série semifinal da Superliga de vôlei. Adenízia também ajudou a erguer o muro, responsável por 27 pontos, mas todas as titulares contribuíram no fundamento que desequilibrou o clássico paulista - as donas da casa anotaram somente 12 pontos de bloqueio. Assim, apesar de uma reação empolgante e da pressão da torcida vermelha no ginásio da Vila Leopoldina, o Sesi não segurou as rivais no tie-break e caiu por 3 a 2 - parciais de 25/11, 26/24, 22/25, 20/25 e 15/10. Os times, que também mediram forças nas semis da última temporada, escreveram mais um capítulo da rivalidade local, mas desta vez com um vencedor diferente. O Osasco ficou a um passo de retornar à final da Superliga.
- Fizemos dois sets muito bons. Sacamos e defendemos bem, mas no terceiro e no quarto sets, caiu um pouco a concentração. Sabemos que isso não pode acontecer. Mas ressalto a importância da concentração do time no quinto set. Todo mundo colocou a cabeça no lugar, e conseguimos fazer um bom tie-break - disse a líbero Camila Brait, eleita a melhor jogadora da partida.
Brait foi o destaque do Osasco na defesa, e a ponteira Ivna foi a principal arma de ataque. Entre golpes potentes, largadinhas e bloqueios, ela teve 25 acertos para ser a maior pontuadora da partida. A cubana Carcaces, com 18 pontos, e a central Adenízia, com 17, também ajudaram bastante no triunfo.
- A força do grupo tem me ajudado bastante para conseguir atacar bem. Estou muito feliz. Vamos para o segundo jogo, porque não tem nada ganho ainda - disse Ivna, que retornou ao Osasco depois de uma temporada justamente no Sesi.
A vitória na casa das rivais quebrou uma série de derrotas do Osasco no clássico paulista. Depois de pouco mais de um ano e de seis duelos, o time de Luizomar voltou a superar o Sesi, justamente na reta final da Superliga. Agora basta mais um triunfo no confronto para o pentacampeão nacional voltar a uma decisão, direito que lhe foi tirado pelo Sesi no ano passado, interrompendo uma sequência de 12 anos.
O Sesi, por outro lado, tenta não se abater pelo tropeço para se manter vivo na série e forçar o terceiro jogo. Só que as paulistanas têm de vencer o rival fora de casa, no ginásio José Liberatti, na sexta-feira, às 22h .
- Jogamos muito mal. Mesmo cometendo vários erros, não obedecendo taticamente, conseguimos fazer um jogo de igual para igual. Tem muito para acontecer ainda. Muito jogo para rolar. É pensar na sexta-feira já - disse a capitã Fabiana, maior pontuadora do Sesi, com 18 acertos.
o jogo



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