Para que a ideia de cariocas e mineiros saia do papel, alguns assuntos ainda precisam ser discutidos e, principalmente, um ou mais investidores captados. Pelo tamanho e visibilidade da marca Flamengo no mercado, a diretoria rubro-negra ficou encarregada de tocar essa questão. O planejamento é fazer o time jogar com seu tradicional uniforme e ser chamado pelo próprio nome, enquanto a UFJF teria estampada sua logo nas camisas e shorts, além de dar toda a estrutura física já existente.
A questão da sede ainda necessita de uma conversa mais profunda. Os diretores do vôlei mineiro não veem possibilidade de deixar de mandar suas partidas na cidade, porém não se opõem em mandar alguns jogos e treinos no Rio de Janeiro, o que é intenção dos dirigentes cariocas.
- Isso não me incomoda em nada, faz parte de uma parceria, não vejo nenhum drama nisso. As conversas continuam, estão positivas, nos falamos diariamente, mas ainda não se bateu o martelo (quanto à parceria). A reunião na CBV foi importante para a definição de ações futuras que estão sendo discutidas entre as partes. Chegou a hora de se sentar à mesa e discutir detalhes. O Flamengo vai utilizar a força dele no mercado para liderar a captação de patrocínio. Isso é o que mais pesa, é o fator determinante - explicou o diretor-técnico da UFJF, Maurício Bara.
O vice-presidente de esportes olímpicos do Flamengo, Alexandre Póvoa, adotou o discurso da cautela. Assim como Bara, ele sabe que tudo passará pela vinda de um investidor e num prazo de tempo mais curto possível.
- Precisávamos da confirmação dos clubes, agora, o projeto vai depender de acharmos investidores rapidamente. Nossa intenção é jogar essa Superliga, mas não sei se vai acontecer. Queremos trazer alguns jogos para o Rio, vamos ver como vai ser - despistou o dirigente.
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