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Bruninho elogia postura da seleção na Liga Mundial

Brasil x Austrália Bruninho liga mundial de vôlei (Foto: Danielle Rocha)

Último a se apresentar, por conta da disputa da final do Campeonato Italiano, Bruninho ficou treinando em Saquarema, enquanto os companheiros tentavam dar um passo firme no início de campanha na Liga Mundial. Na pele de um torcedor comum, o levantador gostou do que viu. As duas vitórias só fizeram seu apetite de estar em quadra aumentar. Depois de uma semana distante da seleção, o capitão volta ao grupo, mas ainda não sabe se atuará nas partidas contra a Austrália, em São Bernardo do Campo. A primeira será nesta sexta-feira, às 14h, no ginásio Adib Moysés Dib.

- Vamos ver. Não sei se vou estrear ou não, mas estou treinando, me sentindo muito bem revezando com eles (Rapha e William Arjona). Estou pronto. O que precisar fazer para ajudar o time eu vou estar fazendo. Se for dentro de quadra ou fora vou estar ajudando sempre. Acho que fizemos dois bons jogos. No primeiro, a gente trabalhou muito bem o nosso ataque. No segundo, o nosso saque, bloqueio e defesa funcionaram melhor. Então, foram dois ótimos jogos para mostrar que a seleção teve mais tempo de treinamento, que o pessoal chegou melhor fisicamente. Já deu para ver que a equipe começou melhor. Está muito bacana até os treinamentos também. Fico feliz de ter encontrado o grupo assim, nessa pegada.  Os treinos estão duros, intensos e isso é o mais importante. Estou com muita vontade de jogar, ainda mais dentro do país, que é sempre muito especial. A coisa que qualquer atleta sonha e deseja é estar perto da nossa torcida. Vou estar aqui e isso me deixa muito feliz - disse. 

Pela previsão de Bernardinho, o jogador ainda não deverá atuar nesta rodada. Embora esteja bem fisicamente e saudável, como frisa o treinador, a ideia é dar mais tempo de recuperação a ele já que o campeonato é longo e nas próximas semanas o nível de exigência aumentará. O Brasil já está garantido na fase final da competição - que reunirá seis equipes - por ser o anfitrião. O palco será o Maracanãzinho, no período de 15 a 19 de julho, funcionando também como  evento-teste para as Olimpíadas do Rio 2016.

Aos 28 anos, Bruninho está sereno, pronto para o que der e vier. Bem diferente do que sentia no ano pré-olímpico dos Jogos de Londres 2012. Bernardinho lembra daquele tempo. Na ocasião, trouxe de volta Ricardinho para contribuir com o grupo e recorda de ter visto o filho ganhar a vaga de titular depois de um jogo contra a Polônia, exatamente em São Bernardo. Tinha menos experiência que o campeão olímpico, mas estava bem. O técnico só lamenta que o fim da história não tenha sido com a cor de medalha que queriam. Mas diz que quatro anos depois olha para Bruninho e vê o quanto está integrado e feliz dentro da seleção.    

- Estou melhor, muito melhor. Mais maduro. Jogar fora do país me deu uma maturidade ainda maior. O levantador é como aquele velho ditado que é igual a vinho: quanto mais velho, não digo nem melhor, mas ele entende mais o jogo. Acredito que essa velha máxima funciona mesmo porque eu me sinto melhor e acho que podendo ajudar os outros jogadores também, os mais novos. Em 2011, foi diferente. Eu ainda era um dos mais jovens e agora essa coisa já passou para outros, como o Lucarelli, o Lucas Lóh, entre outros. Acho que a experiência de passar alguma coisa para essa galera mais nova é uma forma de ajudar também - afirmou o capitão.

A contribuição vem em forma de alerta. Mesmo que os australianos tenham perdido as duas partidas para a Itália, ambas por 3 sets a 1, a ordem é manter a guarda alta.

- Acredito que seja uma equipe de menos potencial do que a Sérvia, que é muito perigosa. Acho que a Austrália não tem no papel um grande time, mas a gente tem que estar sempre ligado. É um time que vem como franco-atirador e a gente tem que estar muito focado, muito concentrado para entrar com tudo e não dar mole em nenhum momento. 


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