
Quem é essa seleção brasileira masculina de vôlei com desconhecidos do grande público que está nos Jogos Pan-Americanos de Toronto enquanto os 12 principais jogadores do Brasil fracassaram na tentativa de conquistar o décimo título brasileiro nas finais da Liga Mundial, no Rio? Uma das respostas é que trata-se de uma seleção de Maurícios, que conta com um oposto de 2,17m, o cara mais alto dentre os 589 atletas que foram inscritos pelo Time Brasil neste Pan. Dirigida pelo técnico Maurício Motta e contando na formação titular com o ponteiro Maurício Borges e o central Maurício Souza, a seleção do gigante Renan estreou nesta sexta-feira com vitória nos Jogos ao bater com facilidade a Colômbia por 3 sets a 0, com parciais de 25/16, 25/13 e 25/16, em apenas 1h10m, no Exhibition Centre.
Os dois Maurícios jogadores somaram nove pontos (quatro do Borges e cinco do Souza). Lá do alto, Renan contribuiu com oito pontos. Mas o maior destaque ofensivo foi o central Otávio, autor de 12 pontos. Merece destaque também o levantador Murilo Radke. Líder do Grupo A, a seleção brasileira masculina voltará a jogar neste domingo, contra Cuba, às 14h30 (de Brasília). Será o segundo e último compromisso com Maurício Motta no comando, já que Rubinho, auxiliar de Bernardinho na seleção que está na Liga Mundial, viajará para Toronto na noite de domingo.
- Foi mais tranquilo do que parecia, porque nós tivemos tranquilidade e jogamos bem. O time vai conseguindo entrosamento e deve melhorar mais nos próximos jogos - disse o central Otávio.
A despeito da falta de entrosamento que caracterizou essa seleção brasileira durante a fase de preparação, os jogadores começaram o Pan demonstrando que os treinos estavam surtindo efeito. Bastante ligados em quadra e acreditando nos seus potenciais, eles dominaram o primeiro set, contando com boas atuações do levantador Murilo Radke e do oposto Renan, o grandalhão de 2,17m. Os colombianos mostraram garra ao lutar por todas as bolas, mas não conseguiram defender bem os sacos forçados do Brasil, como um de João Rafael que fechou o primeiro em 25/16, após 25 minutos de partida.
A terceira parcial começou com cara de que seria a mais complicada para a seleção brasileira. Os colombianos sabiam que era tudo ou nada e deram um gás a mais para tentar adiar o iminente triunfo dos comandados de Maurício Motta. O placar chegou a ficar 10/10. E tal empate funcionou como combustível para que a equipe nacional deslanchasse novamente em quadra e abrisse 20/12, ficando muito perto do triunfo em sets diretos. E ele veio com um 25/16.

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